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Imagem do Bom Senso: Brasileiro perde por 7 a 1 para cartolas | Reprodução/ Facebook
Imagem do Bom Senso: Brasileiro perde por 7 a 1 para cartolas| Foto: Reprodução/ Facebook

O Bom Senso Futebol Clube detonou o calendário produzido pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a temporada 2015. Em carta aberta, divulgada ontem à tarde, o movimento dos atletas afirmou que o esporte no país está perdendo por 7 a 1 para a dupla Marín e Del Nero.

O ataque ao atual, José Maria Marín, e ao futuro presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, abre uma lista de oito tópicos nos quais o BSFC critica o cronograma da bola. "O calendário de 2015 também tomou de 7 a 1, e ainda tem gente comemorando o gol de honra", diz a mensagem, que lembra a humilhação sofrida pelo Brasil diante da Alemanha, na semifinal Copa do Mundo, há um mês.

Na quarta-feira, a entidade anunciou que os campeonatos estaduais iniciam dia 1.º de fevereiro e o Brasileiro termina no dia 6 de dezembro. As equipes vão dispor de 25 dias para realizar a preparação no início do ano. O manifesto da organização, que congrega mais de 2 mil jogadores, afirma que não houve qualquer reforma: "O calendário não foi reestruturado, foi apenas espremido. Os clubes jogarão praticamente as mesmas datas em menos dias."

O grupo prossegue afirmando que uma reformulação na temporada teria de atacar, necessariamente, o pouco número de jogos disputados pelos clubes do interior. Sem participar de competições nacionais, a maioria fica sem atividade por até 7 meses.

"A maior parte dos clubes pequenos continua jogando menos de 20 partidas oficiais por ano, ao longo de pouco mais de três meses – o que significa desemprego para cerca de 12 mil jogadores de futebol", diz o Bom Senso.

Sobre as equipes grandes, a CBF impôs um limite de 65 jogos por atleta na temporada. Atitude considerada "me engana que eu gosto" pelos boleiros. De acordo com a organização, é raro que alguém atinja esse patamar, por causa da limitação física e o desgaste.

O BSFC investe ainda contra outros pontos: critica a possibilidade de um time realizar até 84 partidas (o que seria 43% a mais que um clube alemão), a marcação de confrontos nas vésperas de datas Fifa e para boa parte dos meios de semana e o fato de os horários estarem fora da discussão.

A carta fecha fazendo referência ao 1 do placar 7 a 1. E desqualifica o que, em tese, seria o melhor ponto do programa da CBF. "O quase mês de pré-temporada não foi inserido pensando na modernização do futebol brasileiro, qualificando-o tecnicamente, mas sim pensando no próprio umbigo, uma vez que a audiência do futebol no mês de janeiro tem caído vertiginosamente."

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