Ano anterior. Federação Paranaense de Futebol lança a tabela do certame. Agendamentos estapafúrdios, clássicos nos feriados, partidas atravessam o samba no Carnaval, pegadinhas ocultas na fórmula de disputa. Os clubes aprovam.
Começa o campeonato. Enquanto a turma se esbalda no litoral, o verão castiga os fieis torcedores e os atletas. Não mais do que de repente, o calor extremo é quebrado pela tormenta. Os gramados sucumbem com a chuvarada.
Um clube do interior desponta e faz de um desconhecido o jogador sensação. Outro, pelo contrário, parece fadado ao rebaixamento logo no início.
Chegam os clássicos. Discussões infinitas sobre a segurança. Todos têm razão sobre tudo. A bola rola e o perdedor reclama da arbitragem. Quem vence acha normal. E a direção de árbitros avalia como excepcional.
É tempo de finais. Agora é pra valer. O lançamento de fianco, um canhonaço, a coruja voa, o gol decisivo. Um novo herói nasce, para ser lembrado eternamente. Apito final, é o fim do Paranaense. Taça erguida aos céus, psicopatia na comemoração e a "flauta" come solta no dia seguinte.
Sempre vale a pena ver de novo.
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