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Torcidas organizadas não poderão assistir a clássico caracterizadas. | /Gazeta do Povo
Torcidas organizadas não poderão assistir a clássico caracterizadas.| Foto: /Gazeta do Povo

O clássico entre Atlético e Paraná, na Arena da Baixada, será disputado sem torcidas organizadas. Após proibir a Os Fanáticos de acessar o estádio com camisas, bandeiras, faixas e bateria, a diretoria do Furacão avisou que o veto alcança também as facções visitantes – neste caso, a Fúria Independente.

Na prática, a medida atleticana joga os uniformizados para a “clandestinidade”. Isso porque tanto a organizada atleticana, quanto a paranista, já avisaram que vão marcar presença no confronto deste sábado (16), às 16h20, pela semifinal do Paranaense. Mesmo que à paisana.

“Nós vamos dar o nosso apoio ao Atlético, de qualquer jeito estaremos na arquibancada”, diz Adilson Pereira, presidente da Os Fanáticos. “Aceitamos a decisão e vamos comparecer ao jogo da mesma maneira, sempre ao lado do Paraná”, comenta Márcio Silvestre, presidente da Fúria.

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Ambos revelam preocupação com o cenário. De acordo com os torcedores, a descaracterização das facções pode acabar se tornando um complicador para o trabalho da Polícia Militar no clássico. Especialmente durante o deslocamento das torcidas no pré e pós-jogo.

“A decisão é só um paliativo, joga a responsabilidade para o alto e não atinge os problemas das torcidas”, afirma Silvestre. “Fica mais difícil para identificar e controlar”, reforça Pereira.

A PM informou, por meio de sua assessoria, que não vai interferir na questão da permissão ou não de material das organizadas: “É algo que cabe aos clubes, a PM não tem ascendência sobre isso. Fará apenas a segurança normal do clássico, com escolta e outros procedimentos”.

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O rompimento entre a diretoria do Atlético e a Os Fanáticos ocorreu na última terça-feira (12). O motivo foram as ameaças feitas por membros da facção ao jogador Walter, em vídeo publicado na internet. Contra o Brasil de Pelotas, pela Copa do Brasil, a torcida já foi à Arena da Baixada descaracterizada.

“Nós estamos tentando resolver tudo no diálogo. Mostrar a importância da torcida. Mas ainda não conseguimos ser ouvidos pela diretoria”, declara Pereira. Nesta quinta-feira (14), Walter foi à sede da organizada e posou para fotos com integrantes.

A Fúria Independente, por sua vez, conquistou nesta quarta-feira (14) o direito de voltar aos estádios. O grupo estava proibido pela Justiça do Rio de Janeiro de ir aos jogos até o final de 2016, por causa da suposta participação dos paranistas em uma briga com torcedores do Botafogo, no ano passado, em jogo pela Série B. A proibição caiu com uma liminar concedida pela 2.ª Vara da Turma Recursal da capital carioca.

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