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O meia Marcinho está jogando mais à frente para amenizar a seca dos atacantes | Antônio More/ Gazeta do Povo
O meia Marcinho está jogando mais à frente para amenizar a seca dos atacantes| Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo

A trajetória dos atacantes do Atlético nesta temporada pode ser dividida em duas fases: antes e depois da primeira derrota no ano, contra o Arapongas, no dia 19 de fevereiro. Até então era chutar e correr para o abraço. De lá para cá, no entanto, colocar a bola no fundo da rede adversária tem sido um tormento para os homens de frente.

Na tarde de hoje eles terão uma nova chance de reencontrar o gol, contra o Roma, o lanterna do segundo turno do Campeonato Paranaense. A partida é em Apucarana, às 16 horas, no Estádio Bom Jesus da Lapa.

O Furacão jogou 16 vezes neste ano, sendo que nas oito primeiras partidas os atacantes treinados por Juan Ramón Carrasco deitaram e rolaram para cima dos adversários. O trio Bruno Furlan, Bruno Mineiro e Ricardinho, com a ajuda de Marcelo, responderam por 63% dos gols rubro-negros – 14 dos 22 anotados.

Só que a partir do revés ante o Arapongas, os homens de frente tiveram uma queda significativa de desempenho. As lesões de Ricardinho e Furlan, atrapalharam, é verdade, mas, mesmo depois dos retornos, a antiga média não foi retomada.

Nos últimos oito confrontos, incluindo os embates contra o Sampaio Corrêa-MA pela Copa do Brasil, os atacantes de ofício fizeram apenas quatro dos 14 gols da equipe – refletindo, inclusive, na quantidade de tentos marcados. Isso significa que Bruno Mineiro, Bruno Furlan e Guerrón tiveram apenas 28% de efetividade.

Nada, porém, que assuste o treinador. "Para mim não basta só a bola entrar. O Atlético cria muitas oportunidades e às vezes a bola não entra e fica a sensação de que o jogador não jogou bem", disse Carrasco.

Bruno Mineiro, artilheiro do Furacão no ano com 8 gols, está de jejum há cinco partidas. Tanto que vem sendo substituído nos últimos confrontos, convivendo com as cobranças. Mesmo assim, Carrasco dá moral ao jogador. "Concordo que ele está ‘lutando’ com o gol, mas tenho muita confiança no trabalho dele e também do [Bruno] Furlan", disse.

Na "ausência" dos atacantes, quem assumiu a missão de fazer gols foram os meias, principalmente Harrison e Marcinho – este posicionado mais ofensivamente –, que marcaram nove vezes nas últimas oito partidas (64%).

Ao vivo:

Roma x Atlético, às 16 h, na RPC TV

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