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A bronca dos jogadores do Atlético com a arbitragem de Antonio Denival de Morais no Atletiba que deu o título do returno ao Coritiba extrapolou as quatro linhas, tanto que o Furacão está insistindo que as finais do Paranaense não sejam apitadas por árbitros locais e sim por trios de outras federações.

Para tentar corroborar essa necessidade, o Furacão chegou a publicar no site oficial uma lista com 12 lances polêmicos que teriam favorecido a rival no Estadual. "Durante toda a competição, foi possível perceber o acúmulo de lances polêmicos decididos a favor do Coritiba", dizia a nota.

Além disso, cita exemplos dos campeonatos Cearense e Mineiro que usaram apitadores de outras federações, inclusive do Paraná – Evandro Rogério Roman comandou a semifinal entre Horizonte e Fortaleza no último domingo.

A diretoria atleticana já pediu à Federação Pa­­ra­­naense de Futebol (FPF) que essa reinvindicação seja cumprida, mas dificilmente será atendida. "Tenho plena confiança na nossa arbitragem, que inclusive é solicitada para atender a demandas de outros estados", afirmou o vice-presidente da FPF, Amilton Stival.

"Temos no quadro de arbitragem do Paraná dois árbitros da Fifa. O nosso quadro de árbitros serviu todo o campeonato e, na minha opinião, serviu bem. Por isso, acredito que a Comissão de Arbitragem deva manter a arbitragem local para a fase final do campeonato", seguiu Stival.

Comissão

E se depender do presidente da Comissão de Ar­­bi­­tragem da FPF, Afonso Victor de Oliveira, o Rubro-Negro vai precisar mesmo se contentar com árbitros locais. Ele não gostou da demanda atleticana e foi breve ao comentar o assunto. "Não falo sobre isso", limitou-se.

A reportagem entrou em contato com o diretor geral do Atlético, Dagoberto dos Santos, mas ele não quis falar sobre o assunto.

Colaborou: Patrícia Bahr.

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