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Além dos técnicos, o futebol paranaense possui cartolas que são "figurinhas carimbadas". Todo início de temporada eles aparecem dando as car­­tas. No interior, esse cenário é ainda mais comum, com personagens como Irno Picinini (Toledo), José Danílson (Nacional) e Lourival Furquin (Paranavaí).

No Toledo, Picinini dirige o clube desde sua fundação, em 2004, e justifica sua permanência com o caráter empresarial do departamento de futebol – e com os problemas enfrentados na administração. "É uma empresa, e somos funcionários dela. Como não temos conselho, ou coisa similar, não tem como eu passar para terceiros as minhas tarefas, que são muitas", diz.

Já em Rolândia, Danílson completou uma década à frente do Nacional. Segundo ele, o pouco interesse da comunidade é o motivo de sua longevidade. "Por ser um clube pequeno, dá muito prejuízo, e acaba se tornando um abacaxi que ninguém quer. Como o povo tem medo de assumi-lo, deixa a gente na linha de frente", ressalta, indicando que até aparece um ou outro para enfrentá-lo, mas "não conquista a população".

Em Paranavaí, Furquin completou 20 anos como diretor de futebol remunerado do clube. Reflexo do bom desempenho, orgulha-se. "Foi com meu trabalho que conquistei isso. Mesmo mudando a gestão, sempre consegui ficar fazendo o que eu gosto".

Há, ainda, aqueles que são donos de fato dos clubes. É o caso de Joel Malucelli, que dá nome ao seu time (J.Malucelli) e seu primo, Sérgio Malucelli, que após anos mandando no Iraty, recentemente assumiu o controle do Londrina.

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