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PSTC conseguiu classificação heroica à semifinal | Albari Rosa/Gazeta do Povo
PSTC conseguiu classificação heroica à semifinal| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O presidente do PSTC, Mario Iramina, estava voltando de uma pescaria na tarde de domingo (10) quando recebeu uma ligação da Gazeta do Povo e foi surpreendido com a seguinte notícia: seu time estava classificado à semifinal do Paranaense. “Foi uma surpresa. Eu já tinha entregado os pontos. Que legal”, disse o dirigente, que estava incomunicável desde o dia anterior, pois pescava numa área sem sinal de celular.

A atitude inusitada do dirigente resume bem o desenho da fase decisiva da competição. Enquanto de um lado estarão os três “Golias” da capital, Paraná, Atlético e Coritiba, do outro figura o PSTC, estreante no campeonato e que assume o papel de Davi.

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O time de Cornélio Procópio tinha por objetivo apenas não ser rebaixado, por isso já tinha comemorado o fato de ter chegado às quartas de final. A derrota em casa no jogo de ida para o J. Malucelli por 3 a 0 minou com a esperança do seu próprio presidente, mas não fez a comissão técnica e jogadores jogarem a toalha. E o ‘milagre’ da virada aconteceu com uma vitória por 3 a 0 no tempo normal do jogo de volta e 4 a 3 nos pênaltis.

A superação garantiu ao PSTC a presença entre os quatro primeiros colocados e, de quebra, uma vaga na Série D do Brasileiro, ao lado do próprio Jotinha. “O que vier agora é lucro”, ressaltou Iramina, ainda ressabiado com um possível sucesso do time.

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Para o Coritiba, adversário da equipe do interior na próxima fase, obviamente a leitura do confronto não é mesma. Ir à semifinal era obrigação e agora o clube luta novamente para estar na decisão.

No outro lado da semi, o clássico entre Paraná e Atlético. Apesar de ter perdido a última partida neste domingo (10) para o Foz do Iguaçu, o Tricolor chega com a vantagem de poder decidir a classificação na Vila Capanema. Desde 2008, a equipe paranista não sabia o que era chegar a uma semifinal de Estadual e a ideia é acabar com um jejum de título que já dura dez anos.

O intervalo do Atlético é menor. São sete anos sem comemorar o Paranaense, fato que incomoda muito os rubro-negros. Ao ponto de o Furacão neste ano colocar o time principal desde o começo, abandonando a estratégia de usar o sub-23.

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