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Paraná entra em campo para o jogo que decidiu o título estadual de 1991: mandante no Couto mesmo sendo visitante. | João Brüschz/Gazeta do Povo
Paraná entra em campo para o jogo que decidiu o título estadual de 1991: mandante no Couto mesmo sendo visitante.| Foto: João Brüschz/Gazeta do Povo

O Couto Pereira será, neste sábado (4), a casa do Paraná. Impedido de jogar na Vila Capanema, o Tricolor receberá o Operário, às 18h30, no Alto da Glória, pelas quartas de final do Campeonato Paranaense. Pouco comum desde a volta a Vila Capanema, em 2006, mandar jogos no Couto Pereira já foi um expediente usual no Paraná. Especialmente nos anos 90 e também na primeira metade da década passada. Deixou uma coleção de jogos em que o Tricolor exerceu o mando de campo. Relembramos dez deles. Confira:

Coritiba 1 x 1 Paraná (1991)

A torcida tricolor fez a festa no Couto Pereira para comemorar o título de 1991.João Brücshz/Gazeta do Povo

Para efeito de tabela, o mandante foi o Coritiba. Mas na prática não foi assim. Os dois times chegaram à última rodada do Campeonato Paranaense de 1991, disputado por pontos corridos, em situações opostas. O Coxa, já sem chance de título. O Paraná, precisando de apenas um empate para ser campeão pela primeira vez na sua história. Condição que levou a uma inversão na hierarquia das arquibancadas. A torcida do Coritiba ficou apenas no gol de fundos e em parte das sociais. O gol de entrada, a reta da Mauá e o restante das cadeiras foram dos paranistas. Com o estádio quase todo tricolor, o Paraná saiu perdendo, mas, graças ao gol de Ednélson, deu a sua primeira volta olímpica.

Paraná 1 x 0 Atlético (1993)

Uma das cenas mais marcantes do segundo título estadual do Paraná aconteceu neste clássico de agosto de 1993, no Couto Pereira. Um voleio espetacular de João Antônio, de fora da grande área, deu ao Tricolor a vitória por 1 a 0 sobre o rival Atlético. Vitória decisiva para o primeiro dos cinco títulos que o clube conquistaria em sequência no estado.

Paraná 0 x 0 Corinthians (1994)

Só faltou o gol para a festa paranista ser completa. No feriado de finados de 1994, 41.955 torcedores pagaram ingresso para ver o Paraná enfrentar o Corinthians, que seria vice-campeão brasileiro naquele ano. O Tricolor contava com ídolos já consolidados como Régis, Edinho Baiano, Tadeu e o técnico Rubens Minelli, além de um jovem Paulo Miranda. No Corinthians, nomes como Ronaldo, os tetracampeões Branco e Viola, além de Marcelinho Carioca, que foi expulso. O jogo registrou o segundo maior público da história do Paraná.

Paraná 1 x 0 Palmeiras (1995)

Sílvio, centroavante do Paraná, se livra da marcação de Amaral e Índio.
Arquivo
/Gazeta do Povo

O Palmeiras bicampeão brasileiro desembarcou no Couto Pereira com um time de estrelas. Nomes como Edilson, Muller, Antônio Carlos e Cafú. Um time de estrelas incapaz de passar pela defesa paranista formada pelo goleiro Régis e a dupla Marcão e Edinho Baiano. Além de segurar o ataque palmeirense, Edinho foi ao ataque marcar o gol da vitória de um Paraná que tinha Vanderlei Luxemburgo no banco e viu, durante a partida, entrarem as promessas Ageu, Paulo Miranda e Ricardinho.

Paraná 2 x 0 Grêmio (1999)

Carlos Alberto Dias: gol na final da Copa Sul.Arquivo

Paraná e Grêmio decidiram a Copa Sul em três jogos, em 1999. No primeiro, no Olímpico, vitória gremista por 2 a 1. O Paraná precisava vencer o segundo jogo, no Couto Pereira, para forçar a terceira partida – e foi o que aconteceu. Logo no início, Ronaldo Alves marcou contra após jogada de Fernando Diniz. No segundo tempo, Lúcio Flávio tocou para Carlos Alberto Dias ampliar. O placar só não foi 3 a 0 porque Danrlei pegou um pênalti batido por Reginaldo Vital. O duelo ainda foi marcado por uma agressão do médico do Grêmio, Márcio Bolzoni, ao árbitro Osvaldo Meira Jr.

Paraná 1 x 0 Vasco (2000)

O Paraná já havia cumprido sua missão principal na Copa João Havelange. Com Geninho no banco, Lúcio Flávio, Marcos, Márcio Nobre, Nem e Hilton em campo, conquistou o Módulo Azul da competição – equivalente à Segunda Divisão. Mas o regulamento do torneio que substituiu o Brasileirão daquele ano previa o cruzamento dos diferentes módulos. Nessa (con)fusão, o Paraná despachou o Goiás nas oitavas de final e foi enfrentar o Vasco nas quartas. Perdeu por 3 a 1 em São Januário, em questionada arbitragem de Carlos Eugênio Simon. No Couto, era necessário vencer por 2 a 0. Reinaldo fez o gol. O Paraná acoou o Vasco de Romário, Euller e Juninho Pernambucano, mas não conseguiu a vaga para a semifinal. O Vasco seguiu em frente e foi campeão.

Paraná 1 x 0 Corinthians (2002)

O Corinthians ganhou o Paulista e a Copa do Brasil em 2002. Também foi vice-campeão brasileiro. Um time comandado por Carlos Alberto Parreira, que contava com Dida, Vampeta, Deivid e Ricardinho. Esse esquadrão, porém, passou sufoco contra o Paraná no Couto Pereira. O time comandado por Paulo Bonamigo venceu por 1 a 0, gol de Marquinhos, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Ficou faltando mais um gol para reverter a derrota por 3 a 1, em São Paulo. Um detalhe diante do espetáculo proporcionado pelo Paraná à sua torcida.

Paraná 5 x 1 Palmeiras (2002)

Paranistas e palmeirenses sofreram até a última rodada no Brasileiro de 2002. O Paraná escapou do rebaixamento; o Palmeiras, não. Desfecho desenhado pelo encontro entre os dois times, na sétima rodada da competição, no Couto Pereira. O Paraná massacrou o Paraná de Flávio Murtosa. Obra de Márcio Nobre, autor de cinco gols. O lateral-esquerdo Fabinho fechou a goleada. Detalhe: de virada, pois Dodô pôs o Porco em vantagem logo no primeiro minuto do jogo.

Paraná 4 x 2 São Paulo (2003)

A campanha do Paraná no Brasileiro de 2003 se dividiu entre Couto Pereira e Pinheirão. E foi na casa coxa-branca que o Paraná deu alguns dos seus maiores espetáculos na competição. Com dois gols de Renaldo, um de Marquinhos e outro de Fernandinho, o Tricolor goleou o São Paulo. Luís Fabiano fez os dois gols do Tricolor paulista, que ainda contava com Rogério Ceni, Ricardinho e a dupla de bad boys Carlos Alberto e Kléber Gladiador.

Paraná 4 x 0 Internacional (2003)

O Internacional, de Muricy Ramalho, foi outro gigante a tombar diante do Paraná de 2003. Mais uma goleada da equipe comandada por Saulo de Freitas. Os artilheiros desta vez foram Fernandinho (dois gols), Maurílio e Marquinhos.

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