Londrina espera mais entusiasmo da torcida após provocação

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A torcida do Londrina ainda não respondeu com entusiasmo ao desafio lançado pelo gestor do clube, Sergio Malucelli, de colocar pelo menos 20 mil pessoas no Estádio do Café no próximo domingo, na "decisão" diante do Coritiba – quem vencer leva o turno e assegura vaga na finalíssima. Até o fim da tarde de ontem, pouco mais de 600 ingressos haviam sido comercializados nas bilheterias. Entretanto, a empresa de transporte rodoviário Viação Garcia adquiriu um pacotão de cinco mil entradas para distribuir aos clientes, sem a garantia de presença.

Caso o objetivo seja alcançado, a promessa é de que o preço dos bilhetes para o segundo turno cairá pela metade. Ao longo do primeiro turno, o torcedor londrinense pagou e pagará contra o Alviverde R$ 40 para as arquibancadas e R$ 60 para as cadeiras. Valor considerado alto pelos alvicelestes. "O pessoal está mal acostumado com ingresso sempre mais barato. Mas hoje não é possível cobrar um preço baixo e ter uma equipe forte", justificou Malucelli.

A "provocação" do dirigente encontrou aliado na principal torcida organizada do Londrina. O presidente da Falange Azul, Marcelo Benini, disse que agora não há desculpa para não comparecer. "O momento é propício, principalmente para aqueles que reclamam do preço do ingresso. Estamos prestes a garantir uma vaga na final e é hora de provar e ir para o estádio", cobrou.

A faixa mínima de 20 mil espectadores, além de tornar o Café um caldeirão, turbinaria os cofres do Tubarão, o que ainda não se viu até agora. A média de pagantes do clube nesse ano é de 2.817. O maior valor arrecado foi no jogo contra o Atlético, na 7ª rodada (R$ 25,1 mil líquidos), sendo que na partida com o Arapongas o prejuízo foi de R$ 3,3 mil. "Quando vim para o Londrina, diziam que a média era de 10 a 15 mil pessoas por jogo, e não vi isso até agora. Se não colocarmos 20 mil no domingo, será uma vergonha", sentenciou Malucelli.