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Depois de meio século acompanhando futebol profissionalmente, acredito ter aprendido algumas coisas. Uma delas é o fenômeno de que alguns jogadores rendem mais em um time do que em outro. Às vezes, sem os mesmos recursos daquele onde não se deu bem. O ambiente que facilita a adaptação, a camaradagem entre dirigentes e profissionais, o carinho da torcida, poderia enumerar um rosário de motivos que levam um atleta a produzir melhor em alguns times e não se dar bem em outros.

Com treinadores é a mesma coisa. Tem técnico com a cara do clube, identificando-se com a história, os costumes e o jeito das pessoas. Este é o caso de Marquinhos Santos com o Coritiba. Simples, estudioso, objetivo e sabendo montar a equipe, ele retornou para ajudar em um momento de dificuldade, foi prestigiado e mantido pela nova diretoria que deve estar contente com o trabalho apresentado.

Ao contrário do ano passado, o novo Coxa que desponta como maior favorito a conquista do título estadual mostra consistência tática, estrutura em todos os setores e com os jogadores demonstrando vontade de vencer. Não é à toa que jogadores como Negueba, Wallyson, Alan Santos ou Wellington Paulista, que saíram por baixo dos clubes anteriores, estão rendendo acima das expectativas e ajudando Marquinhos Santos na montagem do grupo.

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