Nillo Biazzetto, capitão da equipe que fez com que o Atlético passasse a ser conhecido nacionalmente como Furacão, faleceu por volta das 16h desta sexta-feira (27), aos 89 anos. O ídolo rubro-negro foi vítima de um câncer no sistema linfático.
O apelido veio pela força do Rubro-Negro na conquista do Campeonato Paranaense de 1949, quando a equipe, que tinha Nillo como zagueiro e líder, alcançou a marca histórica de 11 vitórias em 12 partidas, com 49 gols a favor e apenas 19 contra. O recorde de 11 vitórias seguidas no Estadual só foi derrubado 59 anos depois, com o próprio Atlético em 2008.
Ironicamente, Nillo iniciou a carreira no Coritiba, em 1938, por ser o clube mais perto de sua casa. Um ano depois, chegava à Baixada para se tornar ídolo rubro-negro. Foram 12 anos vestindo a camisa atleticana. Mesmo fora do campo, Nillo sempre manteve vínculo com a Baixada. No triênio 2002-2003, o ex-jogador chegou a presidir do Conselho Deliberativo do Furacão.
Os colegas de Nillo lamentaram a perda do Capitão Furacão - como passou a ser conhecido a partir de 1949. "O Nillo era extraordinário. Era o capitão do Furacão e além de companheiro foi um grande amigo", lamentou o ex-atacante Jackson Nascimento, campeão paranaense com Nillo em 1949. Jackson também elogiou a inteligência e a autoconfiança do Nillo. "É uma grande perda e que merecia muito mais reconhecimento do Atlético. Mas o nome dele nunca vai desaparecer da história."
"O Nillo era zagueiro firme, forte e os atacantes tinham dificuldade de passar por ele. Aprendi muito sobre futebol com ele", afirmou Waldomiro Galalau, por anos parceiro de zaga de Nillo no Atlético.
O corpo do ídolo atleticano será velado na sala VIP da Arena da Baixada, das 22 horas desta sexta-feira às 16 horas de sábado. A cerimônia de cremação, no Crematório Pérpetuo Socorro, em Campo Largo, será restrita aos familiares.
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