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Polícia decidiu soltar torcedores do Coritiba para poder aprofundar investigação. | Felipe Rosa/Tribuna do Paraná
Polícia decidiu soltar torcedores do Coritiba para poder aprofundar investigação.| Foto: Felipe Rosa/Tribuna do Paraná

Nove membros da torcida organizada Império Alviverde, do Coritiba, que tinham sido presos na sexta-feira (20) na Operação “Bonde do Terror”, foram soltos na noite de terça-feira (24) com o fim da prisão temporária de cinco dias. A Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos da Polícia Civil do Paraná (Demafe), que coordena as investigações, preferiu não pedir a prorrogação desse prazo para ter mais tempo para aprofundar a operação.

Caso os nove torcedores ficassem detidos, o inquérito teria de ser fechado em no máximo dez dias. Porém, após os depoimentos dos acusados, surgiram novos nomes de envolvidos em casos de ataque a torcedores rivais e vandalismo ao patrimônio público e a Demafe optou por ampliar a investigação para incriminar o maio número de envolvidos. Agora o prazo para fechar o inquérito é de 30 dias, podendo ser prorrogado.

Dos dez detidos na operação, o único que permanece preso é Rudnei Lopes Ferreira, que estava foragido e só se apresentou na segunda-feira (22). Voltaram para as ruas Heuller Herison Camargo, Yohan Sutil de Oliveira, Willian Antunes Pinheiro, Felipe Luan dos Santos Sckreurs, Ornaldo Antunes de Oliveira, Juliano Felipe Bem; Medley Lucas Lopes Aristides, Alisson Teixeira da Cruz e Alex Torres Rafael.

Todos os dez indiciados irão responder por três crimes: provocação de tumulto (pena de 1 a 3 anos de reclusão), associação criminosa (2 a 8 anos) e dano ao patrimônio público e privado (2 a 4 anos), totalizando no máximo 15 anos de prisão.

Além disso, a Demafe informou que, após a divulgação da operação na mídia, três vítimas reconheceram pertences seus nas fotos e já apareceram para denunciar Heuller Herison Camargo e Alisson Teixeira da Cruz por roubo, o que consiste em “subtrair coisa móvel alheia mediante grave ameaça ou violência”. A pena para esse crime é de prisão de quatro a dez anos e multa.

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