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Com a decisão primária do STJD, Atlético segue impedido de mandar jogos no Couto Pereira | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Com a decisão primária do STJD, Atlético segue impedido de mandar jogos no Couto Pereira| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negou, na tarde desta segunda-feira (6), o pedido de efeito suspensivo feito pela Federação Paranaense de Futebol (FPF) para que o Atlético mandasse seus jogos no Campeonato Paranaense no Estádio Couto Pereira. Com o parecer do relator Flávio Zveiter, fica mantido o mandado de garantia expedido pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) a favor do Coritiba. Nos próximos dias será marcado o julgamento no Rio de Janeiro da suspensão ou não do mandado de garantia pelo Pleno do STJD.

Com a decisão de Zveiter, enquanto não houver o julgamento do pleno, o Furacão segue mandando os jogos no Ecoestádio Janguito Malucelli, o que tem gerado polêmica pela segurança dos torcedores. Na última quarta-feira (1.º), o atleticano André Scaramussa Lopes, 21 anos, morreu atropelado na BR-277 após a vitória do Atlético o Roma. Havia a possibilidade de a Polícia Rodoviária Federal (PRF) solicitar para que o Atlético não jogasse mais no Ecoestádio. Mas reunião na FPF nesta segunda-feira decidiu por manter a partida com o Toledo no estádio do Corinthians-PR, às 17 horas, sob a orientação de que os torcedores não deixem seus carros no Parque Barigui para não precisar atravessar a via.

O Atlético enviou ofício à FPF indicando o Ecoestádio para todas as partidas do Campeonato Paranaense, inclusive o Atletiba no dia 22 de fevereiro, Quarta-feira de Cinzas.

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Relembre os principais fatos da escolha da casa atleticana no Estadual:

11/01/12 - Perto do limite imposto pela Federação Paranaense de Futebol (FPF), o Atlético protocola na entidade ofício indicando o Couto Pereira como o local para mandar seus jogos no Estadual. O estádio é o preferido da diretoria atleticana por comportar os cerca de 18 mil sócios do clube.

12/01/12 - O Conselho Administrativo do Coritiba se nega a ceder o Couto ao Atlético. A diretoria alviverde alega que as condições do gramado não permitiriam partidas dos dois clubes.

13/01/12 (Manhã) – FPF divulga o ato da presidência 001/12 em que obriga o Coritiba a alugar o Couto Pereira para o Atlético ao preço de R$ 30 mil por jogo.

13/01/12 (Início da noite) - O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) concede liminar permitindo que o Coritiba não ceda o Couto para o Furacão.

16/01/12 - O presidente atleticano, Mario Celso Petraglia, procura o presidente do Paraná, Rubens Bohlen, para tentar um acordo para que o Rubro-Negro jogue na Vila Capanema .

17/01/12 - Paraná nega a oferta atleticana de 10% a 15% da bilheteria. Na contra-proposta, o Tricolor pede R$ 120 mil por jogo. Depois faz nova oferta: R$ 1,1 milhão pelos 11 jogos no Estadual.

18/01/12 – FPF protocola no TJD-PR pedido para cassar liminar concedida ao Coritiba

19/01/12 – TJD-PR mantém a liminar cedida ao Coritiba. Com isso, a Federação homologa a primeira rodada do Estadual com o Atlético jogando no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, na estreia no Paranaense.

22/01/12 – No dia da abertura do Estadual, Paraná solta nota oficial dizendo que Petraglia teria dito que Atlético e Coritiba teriam fechado acordo para o Furacão utilizar o Couto Pereira na Série do Brasileirão.

23/01/12 – Diretoria alviverde rebate dirigentes paranistas. Também por nota oficial, Coxa diz que as declarações do Tricolor são "absurdas e desprovidas de ética".

24/01/12 – Atlético também emite uma nota oficial e se une ao rival Coritiba para criticar o Paraná. Petraglia, que assina o comunicado, ataca o Tricolor e encerra negociaçãoes para usar a Vila Capanema sob a alegação de que a diretoria paranista queria abalar a relação da dupla Atletiba para que o Furacão ser obrigado a jogar no Durival Britto. Paraná divulga outra nota acusando o dirigente atleticano de não sustentar a afirmação do acordo com o Coritiba que teria sido dita em reunião na semana anterior.

25/01/12 - Pleno do TJD-PR decide a favor de o Coritiba de não ceder o Couto Pereira ao Atlético.

26/01/12 – FPF recorre da decisão do tribunal local no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Objetivo inicial é conseguir um efeito suspensivo para que Atlético jogue no Couto até que o pleno do STJD vote em definitivo o caso. No mesmo dia, presidente do Corinthians-PR, Joel Malucelli, confirma reunião para o dia seguinte com Petraglia para tentar que o Atlético jogue no Ecostádio.

27/01/12 - Atlético fecha com o Corinthians-PR para mandar seus jogos no Ecoestádio, em Curitiba. Mas o clube segue com o problema de como acomodar os cerca de 17 mil sócios rubro-negros, já que o estádio do Barigüi tem licença para acomodar apenas 3,4 mil espectadores

06/02/12 – STJD nega pedido de feito suspensivo da Federação e Coritiba continua sema obrigação de alugar o estádio para o rival Atlético

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