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Tcheco deve trocar a carreira de jogador pela de assessor de futebol, a convite do superintendente coxa-branca Felipe Ximenes | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Tcheco deve trocar a carreira de jogador pela de assessor de futebol, a convite do superintendente coxa-branca Felipe Ximenes| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Top 5

Os cinco gols que mais marcaram o zagueiro Emerson com a camisa do Coxa:

1 - Coritiba 1 x 1 Atlético (27/08/11) – O único gol em um Atletiba marcou tanto, que ele lembrou do clássico em primeiro lugar. No Brasileiro 2011, após escanteio cobrado por Marcos Aurélio, Emerson cabeceou forte no ângulo esquerdo atleticano, colocando o Coxa em vantagem.

2 - Caxias 0 x 1 Coritiba (28/04/11) – O gol que definiu a vitória alviverde pela Copa do Brasil teve um valor especial por ser o jogo que registrou um novo recorde de vitórias consecutivas. Foi a 22ª do Coxa, ultrapassando as 21 do Palmeiras de 1996. Chegaria a 24 vitórias seguidas.

3 - Coritiba 3 x 1 Cianorte (08/04/12) – O jogo do último fim de semana não foi tão importante, mas entrou na lista pela beleza. Após escanteio cobrado por Tcheco, Emerson cabeceou no ângulo direito. Valeu o recorde como o zagueiro que mais gols fez pelo Coxa, ao lado de Zambiasi.

4 - Coritiba 4 x 2 Paraná (13/03/11) – O último clássico realizado entre as duas equipes até hoje marcou Emerson. No primeiro tempo, o Coxa já ganhava por 3 a 0. O terceiro gol foi marcado pelo defensor, após o escanteio de Marcos Aurélio. Um dos raros que o atleta fez com o pé.

5 - Inter 1 x 1 Coritiba (18/9/11) – O gol no Beira-Rio manteve o Coxa com chances de se classificar à Libertadores 2012. Ele marcou de cabeça, aproveitando a falta cobrada por Marcos Aurélio. "Foi um jogo difícil contra uma grande equipe", lembrou o camisa 3.

O técnico do Coritiba, Mar­­celo Oliveira, já sabe que não terá o seu campeão de assistências para o Brasileiro. Ontem, o meia Tcheco anunciou que irá realmente se aposentar após o fim da participação coxa-branca no Paranaense e na Copa do Brasil. Uma preocupação a mais para o treinador na competição mais importante do ano. Principalmente porque o time ainda não embalou na temporada.

Consciente de que Tcheco tinha desistido da aposentadoria no final do ano passado, mas que prolongaria a carreira apenas por mais seis meses, Oliveira tentou desde a pré-temporada montar a equipe sem o experiente atleta, que completa 36 anos amanhã. A ideia inicial era utilizar Willian e Júnior Urso como a dupla de volantes. Algo que só durou duas rodadas do Estadual.

Depois disso, o camisa 8 começou a se destacar, marcando e dando qualidade para a saída de bola. Além disso, com as duas assistências da vitória contra o Cianorte, o atleta chegou a seis no ano, sendo o melhor neste quesito do elenco alviverde ao lado de Rafinha.

"Assim como o Lincoln já fez várias assistências, o Rafinha também está dando uma de ‘metidinho’ e está batendo umas faltas também. Não vai faltar cobrador", garante o próprio camisa 8.

O discurso de bom moço já condiz com a futura função. Tcheco foi convidado pelo superintendente de futebol Felipe Ximenes para ser uma espécie de assessor fora dos gramados até o final do ano. O próprio jogador admite que isso deve ocorrer.

"Já está bem definido, até porque nós tivemos umas conversas prévias. Acho que o momento de parar é agora", determina o meia, titular em 14 dos 22 jogos deste ano. "Não sei se teria por que eu jogar o Brasileiro também já que o treinador tem de arrumar o time para a sequência do campeonato", argumentou.

Questionado se não ajudaria mais o Coritiba se continuasse jogando pelo menos até o final do ano, Tcheco respondeu já com um clima de melancolia. "Até poderia, até teria essa condição. Mas só o jogador realmente sabe o que acontece para tomar uma decisão como essas", argumentou.

"Acredito que agora o momento chegou e de certa forma eu começo a lamentar muitas coisas que vão ficar para trás", finalizou.

Emerson almeja melhora defensiva

Ao alcançar, no domingo, a marca histórica entre os defensores-artilheiros do Coritiba, com 18 gols – ao lado de Zambiasi –, o zagueiro Emerson ganhou a reverência de outros jogadores de trajetória expressiva na posição. E também recebeu dicas para melhorar o seu desempenho.

"É uma marca significa­­ti­­va, principalmente para um zagueiro", afirmou Reginaldo Nascimento. No Coxa entre 1997 e 2005, o jogador considera que Emerson pode aprimorar a velocidade. "Mas ele consegue achar os atalhos do campo", destaca.

Outro ex-atleta coxa-branca satisfeito com a marca é Claudio Marques, com passagem pelo Alviverde entre 1969 e 1979. "O zagueiro sempre é lembrado para ser criticado quando falha. É legal que ele faça gols também", argumenta. "Ele não espera a bola chegar, ele ataca a bola. Tem de fazer isso defensivamente também", ensina.

Com 66 gols na carreira, Emerson avança rápido na sua meta de 2012: marcou 8 dos 10 gols planejados para a temporada toda. Agora, pretende melhorar a parte defensiva. "Estamos tomando alguns gols que não estávamos acostumados e não vamos nos acostumar", garante o atleta de 28 anos.

Eltinho, companheiro de Emerson no Coxa e também no Avaí, onde ele marcou 27 gols, sugere mais calma o zagueiro. "Ele está em uma temporada quase sem erros. A única falha esse ano foi reclamar com o juiz e ele acabou sendo expulso. Naquele momento, se exaltou um pouco. Se não acontecer de novo vai nos ajudar muito", afirmou.

"Zagueiro não precisa sair driblando, jogando, dando caneta. A função dele, ele exerce muito bem", fala Tcheco. "No caso do Emerson, se melhorar estraga", sentencia o capitão.

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