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Camisa do Maringá em exposição em loja na Cidade-Canção: produção reforçada antes da final | Ivan Amorin/ Gazeta do Povo
Camisa do Maringá em exposição em loja na Cidade-Canção: produção reforçada antes da final| Foto: Ivan Amorin/ Gazeta do Povo

Premiação

Vaquinha reforçada permite ao Maringá turbinar bicho do título

O Maringá vai aumentar a premiação para os jogadores em caso de título do Campeonato Paranaense de 2014, no próximo domingo. O agrado deve superar os R$ 50 mil, divididos entre o elenco e a comissão técnica. O valor é bem superior ao pago nas vitórias da primeira fase (R$ 5 mil) e nas quartas e semifinais (R$ 15 mil), sem contar quando o time garantiu a vaga na Série D e na Copa do Brasil – em caso de empate, era pago metade. O bicho tem sido pago com dinheiro vivo no vestiário após as partidas da Zebra – o bicho molhado. A grana sai dos bolsos de integrantes da diretoria do clube e de empresários e políticos da cidade.

O Maringá terá um apoio maior que os 18 mil torcedores que compraram ingresso para a final do Paranaense, domingo, no Willie Davids, contra o Londrina. A diretoria do clube anunciou a instalação de um telão do lado de fora do estádio, perto da entrada do mandante. São esperadas 10 mil pessoas para empurrar o time ao primeiro título estadual em 37 anos.

Uma prova da histeria que tomou conta da cidade após o empate por 2 a 2, no Estádio do Café, no jogo de ida. Uma vitória simples dará a taça aos maringaenses.

A decisão foi o assunto que dominou as conversas entre amigos nas ruas e praças da cidade, ontem. Diante do resultado considerado positivo na casa do rival, o clima é de otimismo. "O empate lá foi bom e agora temos de lotar o Willie Davids para ajudar o time e conseguir esse título", disse o estudante Marcos Motta, de 21 anos, devidamente uniformizado.

Desde sábado já estão esgotados os ingressos para a torcida da Zebra. A carga de 1,9 mil entradas para o LEC acabou ontem. Mesmo assim, muita gente ainda tem procurado bilhetes, mas sem sucesso. Um dos pontos de venda não para de receber torcedores querendo ir ao jogo. A negativa dos funcionários, porém, tem desagradado quem não garantiu a entrada com antecedência – os bilhetes começaram a ser vendidos na última quinta-feira.

A única saída deverá ser apelar para os cambistas no dia da final, assim como ocorreu no domingo em Londrina, quando os bilhetes eram vendidos livremente na entrada do Estádio do Café. Obviamente, a um preço mais alto – o Maringá cobrou R$ 40 para área descoberta e R$ 60 para o setor coberto.

Tão difícil – e caro – quanto conseguir ingresso será ir ao Willie Davids com uma camisa oficial do time. Na semana passada, o entra e sai de gente comprando o uniforme foi imenso e segue no mesmo ritmo na única loja que comercializa o material. À pronta-entrega na tarde de ontem, menos de dez exemplares e somente em um tamanho.

Diante disso, o proprietário da confecção, João Carlos Rodrigues, precisará aumentar o ritmo de produção durante a semana. Ele não tem uma estimativa de quantas camisetas vai prensar, mas sabe que serão muitas. "Vamos fabricar o máximo que conseguirmos nessa semana. Se conseguirmos 500, serão 500. E se forem mil, serão mil", disse.

Além dos torcedores que saem às compras, os patrocinadores do clube também fizeram pedidos especiais para a confecção, para depois distribuírem entre funcionários e em promoções.

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