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Planejamento

Reforços e manutenção da base deixam alviverdes ‘esperançosos’

De 2010 para cá, além do tricampeonato paranaense, o Coritiba chegou duas vezes à final da Copa do Brasil (2011 e 2012). O time, no entanto, quer dar um passo além e conquistar um título nacional. Apesar da evidente dificuldade, o retorno de Alex e a chegada do Bottinelli deram esperanças ao torcedor. Além deles, o elenco ainda conta com Lincoln, Deivid e Rafinha. Por eles é que os alviverdes imaginam que esse pode ser o melhor Coxa dos últimos anos.

A impressão do próprio clube é essa. Mas como ainda é começo de trabalho, o discurso pé no chão prevalece antes de colocar o clube entre os favoritos em todas as competições que participa. "Muitas vezes monta-se um time forte, com talentos, e na prática não dá certo. Acho que esse ano temos uma base que foi qualificada com jogadores de qualidade comprovada. Fico esperançoso", analisou o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade.

O técnico Marquinhos Santos não quis dizer se esse time é melhor que os anteriores, mas comemorou o "leque de opções" que ganhou com as contratações para 2013 – Alex, Bottinelli, Leandro Almeida, Arthur, Patric e Julio César.

Opinião

"O time teve uma melhora considerável e começa a temporada muito forte, pois aumentou o nível de qualidade."

Luiz Augusto Xavier, colunista.

"O Deivid e o Bottinelli ainda são interrogações. Mas só pela contratação do Alex, será um time diferenciado."

Aírton Cordeiro, colunista.

Os treinamentos em Foz do Iguaçu, apesar de dedicados mais para o time reserva que estreia no domingo no Paranaense, contra o Operário, às 17 horas, fora de casa, mostraram que o técnico Marquinhos Santos planeja um Coritiba bastante ofensivo (veja campo abaixo). Pudera, afinal de contas, com Alex, Bottinelli e Lincoln no elenco, se não quiser deixar ninguém de fora, terá de, invariavelmente, formar uma equipe para mirar o gol a todo momento – sem contar Rafinha e Deivid como homens de frente.

"Jogador de qualidade sempre vai ter espaço na minha equipe, basta encontrar um sistema e equilibrar os setores", resumiu o treinador após ser questionado sobre a possibilidade de escalar o trio na meia cancha.

Entretanto, para que o Al­­vi­­verde tenha essa vocação ofensiva, alguns jogadores vão precisar se desdobrar. O mais exigido será o solitário volante Willian, que já sentiu na pele durante o jogo-treino com o sub-18 do Foz que vai ter de se multiplicar para correr atrás dos adversários.

Essa tarefa, porém, não ficará restrita a ele. Os laterais terão de colocar o pé no freio, algo complicado para Victor Ferraz e Denis Neves, que têm o forte na chegada ao ataque. Além deles, o próprio trio de meio e a dupla de ataque terão de dar passos atrás para ajudar o pessoal da retaguarda.

Para Marquinhos Santos, não importa quantos meias, quantos volantes ou quantos atacantes estarão em campo. O que vale é o equilíbrio. "Um time ofensivo, porém equilibrado, que até é uma característica minha como treinador. Nesse esquema podemos trabalhar com três atacantes ou três volantes, mas com características ofensivas e que possuam uma boa qualidade de saída de bola e transição de defesa para o ataque", explica.

Essa forma de jogar, porém, será vista somente quando o time titular entrar em campo – o primeiro amistoso é na próxima sexta-feira com o Deportivo Colón, da Argentina, no Couto Pe­­reira. Isso porque a equipe que estreia no Estadual vai de uma forma mais cautelosa, ao menos em relação a nomes. Com Júnior Urso e Gil como volantes, o time ganha em marcação, mas perde em criatividade.

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