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Pachequinho tem a missão de livrar o Coxa do rebaixamento. | Antônio More/Gazeta do Povo
Pachequinho tem a missão de livrar o Coxa do rebaixamento.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Decisiva para a mudança de status de Pachequinho no Coritibade técnico interino para ‘oficial’ até o fim da temporada –, a boa atuação da equipe contra o virtual campeão Corinthians no sábado (7), apesar da derrota por 2 a 1, tem três explicações de bastidores.

Primeiro, como apurou a reportagem, o ambiente mais leve no elenco, reflexo da saída de Ney Franco e do auxiliar Marcelo Serrano. Segundo: a intensa cobrança e orientação de Pachequinho nos três dias em que treinou o time.

Por último, e mais importante, a aceitação imediata do grupo ao método de trabalho do ex-observador técnico, que convivia quase que diariamente com a equipe no CT da Graciosa.

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Não fosse essa combinação de fatores, e a dificuldade no mercado, o Coritiba muito provavelmente seguiria na busca por um comandante para tentar fechar 2015 na Série A.

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A quatro rodadas do término do Brasileiro, o clube é o 18.º colocado na tabela de classificação, com 34 pontos, um a menos do que o Avaí, primeiro fora do Z4. “O que temíamos era trazer alguém que não tivesse aceitação. Fazer o cálculo e errar na soma”, justifica o diretor de futebol Valdir Barbosa.

“O Pachequinho via praticamente todos os treinos, participava do café da comissão técnica e vivia intensamente o que acontecia no CT. Estava no vestiário em todos os jogos, com o agora auxiliar Márcio Goiano, então tem identidade com o clube”, enfatiza o dirigente.

Como nenhuma das sondagens no mercado agradava a 100% da diretoria, a decisão foi apostar onde o risco de erro era considerado menor. Assim, nomes mais conhecidos como Adilson Batista, Ricardo Drubscky, Enderson Moreira e Vinicius Eutrópio ficaram para trás.

“Nunca há garantia de resultado, mas quando se contrata alguém é preciso ter convicção de que vai dar certo. Então quando há dúvida, é melhor você entrar com alguém da casa, já conhecido”, explica Barbosa, que não classifica o ex-atacante, de 45 anos, com o estilo boleiro.

“Ele tem uma forma simples de colocar as ideias. Não é boleirão, mas fala com todos os tipos de jogadores. Uma postura interessante”, comenta.

A expectativa da diretoria é que agora, com oito dias seguidos de trabalho (incluindo sábado e domingo), Pachequinho consiga uma vitória na decisão contra o Goiás, dia 18 de novembro, no Serra Dourada. Depois, os últimos adversários são Santos (casa), Palmeiras (fora) e Vasco (casa).

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