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Couto Pereira foi palco de um dos momentos mais tristes do futebol brasileiro em 2009 | Valterci Santos / Gazeta do Povo
Couto Pereira foi palco de um dos momentos mais tristes do futebol brasileiro em 2009| Foto: Valterci Santos / Gazeta do Povo

Os seis acusados que seguem respondendo na Justiça pela invasão do Estádio Couto Pereira em dezembro de 2009 irão a júri popular. O empate com o Fluminense, que resultou na queda do Coritiba à Série B do Brasileiro, é o mais violento caso de briga de torcida em estádios brasileiros, com 17 feridos e prejuízo de R$ 500 mil ao estádio.

A decisão foi tomada na última semana pelo Tribunal do Júri. Os acusados, entre eles o atual presidente da facção Império Alviverde, Reimakler Alan Graboski, de quem o presidente Vilson Ribeiro de Andrade se aproximou no último ano, responderão pelas acusações de tentativa de homicídio a um policial militar que foi agredido no gramado enquanto estava desacordado.

Além de Reimackler, irão à júri Adriano Sutil de Oliveira, Allan Garcia Barbosa, Gilson da Silva, Renato Marcos Moreira e Sidnei César de Lima.

Apesar da decisão pelo júri, o processo está longe de chegar a um desfecho. Os advogados dos réus ainda poderão recorrer da decisão, o que deve estender ainda mais a definição da data do julgamento. A pena para os acusados pode chegar a 12 anos e meio de prisão.

O sétimo acusado, Éder Luis, que também era acusado pelo Ministério Público (MP), foi absolvido.

Ao todo, 14 pessoas foram acionadas pelo MP pela invasão. Sete delas foram tiveram suas sentenças definidas em abril de 2011. Todas foram proibidas de entrar em estádios por dois anos. Cinco foram obrigados a pagar multa mensal de R$ 150 até 2013 ao Coritiba pelos danos materiais. Além disso, quatro dos sete foram condenados a prestar serviços à comunidade.

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