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Alex voltou a criticar Vilson Ribeiro de Andrade | Brunno Covello / Gazeta do Povo
Alex voltou a criticar Vilson Ribeiro de Andrade| Foto: Brunno Covello / Gazeta do Povo

O recém-aposentado Alex declarou, na noite desta quinta-feira (11), que irá apoiar a oposição na eleição do Coritiba, marcada para o próximo sábado. Como sócio do clube, o ídolo alviverde afirmou que votará na chapa "Coxa Maior", mas descartou fazer campanha: "Não preciso porque qualquer um sabe que sou o contraponto do Vilson [Ribeiro de Andrade, atual presidente] há dois anos", afirmou em entrevista à Rádio Transamérica.

A posição do agora ex-jogador se baseia na avaliação dele sobre a situação do Coxa. "Se não fosse o vestiário, esses jogadores e o Marquinhos [Santos, agora técnico do Vasco], o Coritiba teria caído junto com o Criciúma, quatro rodadas antes do fim do campeonato", afirmou.

Ele ainda revelou que a temporada termina com pendências salariais com alguns atletas. "Muitas vezes ouvíamos o Vilson discursando que estava tudo bem durante o ano e não estava. Como não está agora", disparou.

Alex ressaltou novamente o racha entre o grupo e a diretoria e comparou o vestiário alviverde a uma bomba-relógio. "Quando o Marquinhos chegou, era uma terra devastada. Um absurdo. O clima era muito pesado com o Celso Roth. As coletivas dele eram infelizes e o vestiário era uma bomba prestes a explodir. Não explodiu porque que tinha especialistas em desarmar bombas", contou, elencando entre os "especialistas" o atacante Júlio Cesar.

O distanciamento com o atual presidente começou efetivamente ainda em 2013, quando Vilson Ribeiro de Andrade cobrou "vergonha na cara" dos atletas na reta final do Brasileirão. "Não houve uma aceitação do grupo e isso veio de lá até o [último] jogo contra o Bahia", citou.

"O Vilson foi importante quando chegou. Não se pode tirar os méritos. É um tetracampeão estadual. Talvez, depois do Evangelino [da Costa Neves] tenha sido quem mais ganhou títulos. Mas hoje o Coritiba é um clube confuso", ponderou.

O ex-capitão fez outras várias críticas à administração do clube. Desde a falta de compromisso com o projeto apresentado na sua contratação, em 2012, até a "tristeza" com um dos setores mais importantes do clube na avaliação dele: as categorias de base.

"A base do Coritiba está sucateada. Não sei o motivo. Sempre, em momentos históricos, quem definiu para o clube foram representantes da base. Vejo com tristeza essa situação. O Coritiba não tem condições financeiras de competir com os grandes. Teria de buscar dentro da sua criação meninos que possam chegar ao time de cima e suprir a falta de grandes nomes", avaliou.

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