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Alex durante treino do Coritiba no CT da Graciosa. Torcida espera que o camisa 10 encaminhe uma nova fase para o Coxa | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Alex durante treino do Coritiba no CT da Graciosa. Torcida espera que o camisa 10 encaminhe uma nova fase para o Coxa| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Nova Mauá

Não será hoje, como che­­gou-se a cogitar há um mês nos bastidores do Coritiba, a inauguração da nova Reta da Mauá, o setor Pro-Tork. O clube ainda não revelou a data.

Em paz com a torcida, com uma nova disposição tática, embalado por uma grande vitória e com o craque em campo. Não poderia existir melhor cenário para o Coritiba enfrentar o Atlético-MG, às 16 horas, no Couto Pereira.

Após o empolgante triunfo sobre o Flamengo na Copa do Brasil (3 a 0), as manifestações de apoio vindas da arquibancada e os ajustes táticos de Marquinhos Santos, o Coxa conta novamente com o meia Alex, recuperado de uma lesão na panturrilha esquerda.

A recente tranquilidade é uma exceção para um time que está há 14 rodadas na zona de rebaixamento. Único senão. "Cenário perfeito seria se nós fossemos líderes do Brasileiro", diz o meia Robinho, evitando festejar o bom momento. "Mas é importante ele [Alex] estar voltando, nós vindo de vitória, com confiança. Esperamos que ele possa retornar bem e nos ajude a vencer".

Alex está fora do time desde o dia 9/8, quando sentiu uma contusão no jogo com o Fluminense, no Maracanã. Depois disso foram cinco jogos do Coxa, três pelo Brasileiro e dois pela Copa do Brasil, em que o capitão alviverde só conseguiu torcer da arquibancada e cumprimentar os companheiros após os duelos.

Agora, a volta do capitão ocorre em um momento importante no campeonato. Com 15 pontos, o Alviverde iniciou a rodada na penúltima colocação, com dois pontos a menos que o Palmeiras, o primeiro fora da ZR. O retorno do líder do time pode ajudar a melhorar essa situação e foi muito comemorado pelos companheiros de equipe.

"O Alex é nosso craque, precisa de uma bola apenas para definir o jogo. Com ele nós sempre esperamos algo diferente", admite o zagueiro Luccas Claro. "Estando bem, ele tem de estar em campo, independentemente de quem vai sair", destaca Robinho, ainda sem saber que Martinuccio é quem ficará de fora para o retorno do capitão. "O Alex faz os gols, é decisivo. Além disso, tem um comando muito forte dentro do vestiário e do campo. É a importância de ter um craque no elenco", resume.

O retorno do camisa 10 é ainda mais celebrado diante da necessidade de o Coxa melhorar o retrospecto no seu estádio no último jogo em casa no primeiro turno do Brasileiro. Até agora, a equipe alviverde venceu apenas uma partida nos seus domínios em sete disputadas. Algo que, sob o comando de Marquinhos Santos, os jogadores esperam que vire coisa do passado.

"A situação não é boa. Não é porque veio a vitória na Copa do Brasil que está tudo bonito, nós sabemos disso. Mas temos de levar o mesmo espírito [da vitória sobre o Flamengo] para domingo", ensina Luccas Claro, sem esquecer, é claro, do "plus" chamado Alex.

O jogo

Robinho ignora vaias e comemora ajuste no time

A presença de mais um armador no meio de campo coxa-branca – Alex e Dudu–, tem sido muito comemorado por Robinho. O meia, que está há três anos no clube, teve os seus melhores momentos com a camisa do Coritiba justamente sob o comando de Marquinhos Santos, no ano passado, e na maioria das vezes sem ser o responsável pela criação alviverde.

"Se tiver um jogador com qualidade de passe para ajudar no meio é sempre mais fácil jogar. Um atleta que aparece, que não se esconde. Isso facilita que eu consiga fazer mais jogadas curtas e apareça mais para a partida", diz Robinho.

Conhecido por falar o que pensa nas entrevistas, o atleta respondeu na sexta-feira sobre as críticas de que teria errado muitos passes na última partida, na quarta-feira, pela Copa do Brasil. Ele explicou que, mesmo assim, participou do lance que originou os três gols da vitória sobre o Flamengo.

"Todo mundo aparece para o jogo. Alguns com um pouco mais de coragem, tocam para frente, não têm medo da torcida vaiar, e outros um pouco menos. Eu sou um desses que não tenho medo de tomar vaia. Se continuar vaiando, eu não ligo", garante.

"Eu vou ser bem sincero, pode vaiar, eu não estou nem aí. Eu vou continuar fazendo o que eu faço. Nós ganhamos de 3 a 0 e eu bati o escanteio, dei o passe para o segundo gol [que foi contra] e escorei a bola para o Élber sofrer o pênalti. Vou falar o que?", indagou o meia, confiante.

No duelo do meio de campo, o Galo deve se precaver. O técnico Levir Culpi não descartou usar o time com até três volantes: Josué, Pierre e Leandro Donizete

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