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Punido pelo STJD, Atlético usa novamente o Willie Davids. Desde 1988 Atletiba não ocorria fora de Curitiba | Ivan Amorin/ Gazeta do Povo
Punido pelo STJD, Atlético usa novamente o Willie Davids. Desde 1988 Atletiba não ocorria fora de Curitiba| Foto: Ivan Amorin/ Gazeta do Povo

26 anos É o tempo em que não ocorre um Atletiba fora de Curitiba. Em 1988, os dois times disputaram um amistoso em Prudentópolis que terminou 0 a 0. Antes disso, em 1977, também ocorreu um jogo não oficial em Laranjeiras do Sul que acabou também sem gols. Assim, a partida de hoje, em Maringá, será a primeira entre os dois rivais valendo pontos fora da capital paranaense.

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Clássico define estratégia do Atlético para definir técnico

O Atletiba pode representar um fôlego a mais para o auxiliar-técnico do Atlético, Leandro Ávila, continuar no comando do Furacão. Treinador da equipe após a demissão do técnico Miguel Ángel Portugal, Ávila tem chance de continuar pelo menos até a parada da Copa, caso consiga uma vitória no clássico.

Consciente de quanto esse jogo pode representar na continuação no posto, o interino lembrou também que a conquista dos três pontos é importante para dar confiança ao jovem time atleticano. "Nada melhor para a recuperação de uma equipe e do atleta que vencer um clássico. Para mim também é importante porque dá uma credibilidade maior", admitiu Ávila ao site oficial do clube. Entre os possíveis substitutos de Portugal caso o Atlético não queira mais esperar, Caio Júnior, Gilmar Dal-Pozzo – demitido na sexta-feira da Chapecoense – e Vinícius Eutrópio estão entre os mais cotados.

  • Celso Roth, técnico do Coritiba, busca a primeira vitória no Brasileirão

O Atletiba de hoje, às 16 horas, em Maringá, mostrará como o vestibular do Paranaense foi aproveitado por poucos atletas dos dois clubes. Do único clássico até agora neste ano entre o "time B" coxa-branca e o "alternativo" do Furacão, apenas quatro jogadores estão cotados para começar a partida no Willie Davids.

INFOGRÁFICO: Veja a ficha técnica da partida

Entre os 28 atletas que estiveram no duelo regional, somente os atleticanos Marcos Guilherme, Otávio, Douglas Coutinho e o alviverde Keirrison devem iniciar o jogo pela 7.ª rodada do Brasileirão.

No jogo que ocorreu há 105 dias e vencido pelo Rubro-Negro por 3 a 0 na Vila Capanema, a equipe atleticana tinha cinco jogadores que hoje são aproveitados no elenco principal. Também estão neste grupo o zagueiro Dráusio, o lateral-esquerdo Lucas Olaza e o atacante Bruno Mendes.

Dráusio foi titular no começo do Brasileiro, mas perdeu a vaga para Léo Pereira; Lucas Olaza e Bruno Mendes tiveram poucas oportunidades. Otávio e Douglas Coutinho ganharam espaço nas últimas rodadas. Firme mesmo entre os titulares apenas a promessa Marcos Guilherme.

"Ele está muito feliz por ter conquistado esse espaço, mas não se deslumbra, sabe o que vai ter de passar e que esse ainda é um ano de aprendizado", conta Rafael Stival, empresário do atleta de 18 anos. O procurador espera que com a mudança de treinador o seu representado tenha um desempenho ainda melhor. "Ele joga mais do que está jogando", avalia.

No Coritiba, da partida perdida no PR-2014, além do K9, apenas o meia Dudu tem sido aproveitados pelo técnico Celso Roth – ambos esporadicamente. Dos outros 12 jogadores, o zagueiro Bonfim faz parte do elenco principal, mas ainda não jogou neste Brasileiro, e a maior parte está treinando no grupo B.

Para o auxiliar- técnico Zé Carlos, que comandou o time naquele confronto de fevereiro, na Vila, dois fatores influenciam para que mais atletas não estejam trabalhando no time principal.

"A política do Coritiba não é de lançar muitos jogadores feitos na base. Normalmente espera-se que os meninos tomem mais cancha", explica. "Além disso, alguns jogadores poderiam ter aproveitado melhor as oportunidades que tiveram. Um bom desempenho naquela época teria dado uma condição melhor para eles estarem jogando hoje".

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