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O presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, em uma das mais frequentes visitas ao CT da Graciosa | Antonio More / Gazeta do Povo
O presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, em uma das mais frequentes visitas ao CT da Graciosa| Foto: Antonio More / Gazeta do Povo

O declínio alviverde na tabela de classificação do Brasileirão – é o 16.º com chance de rebaixamento –, exigiu uma aproximação inédita do presidente Vilson Ribeiro de Andrade com o departamento de futebol do clube. Uma tarefa na qual, a princípio, ele tinha apenas a palavra final e não a responsabilidade de tocar o setor. Função que mudou com a crise.

"Ele assumiu um ônus que não deveria ser dele, isso não é bom. Mas é em função do momento que vivemos. Ele assumiu coisas que eram do Felipe [Ximenes, ex-superintendente de futebol]", comentou o vice-presidente de futebol, Paulo Thomaz de Aquino, hoje a pessoa mais próxima ao mandatário no contato com jogadores e comissão técnica.

O atual presidente assumiu o cargo no início de 2012 – era vice de Jair Cirino dos Santos na gestão anterior – e tinha Ernesto Pedroso como o homem forte do futebol ao lado de Felipe Ximenes. Com os dois, ele não tinha muitas preocupações em precisar buscar jogadores ou treinadores e a função dele era muito mais administrativa.

Pedroso deixou o clube em julho do ano passado por motivos pessoais – assumiu Aquino – e Ximenes foi demitido por Andrade no final de setembro deste ano. Com isso, inevitavelmente Andrade precisou se tornar "o departamento de futebol".

De fora, o ex-dirigente avalia os momentos distintos. "Tínhamos um diálogo aberto e bem bacana. As circunstâncias financeiras, técnicas e políticas desse ano fizeram com que ele chamasse a responsabilidade", comentou Pedroso, que fica apenas na torcida pela permanência do Coxa na Primeira Divisão.

Essa estrutura, porém, tem os dias contados. A expectativa é que a partir de segunda-feira o departamento de futebol seja reestruturado. "Para o ano que vem as coisas vão ficar mais claras. O presidente não vai se envolver tanto no futebol. O que chegar para ele, é só para dizer sim ou não", garantiu Aquino.

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