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Jean Pierre marca pênalti para o Corinthians. Logo depois, ele ouviu o auxiliar e voltou atrás. | Mauro Horita/ Agif/ Folhapress
Jean Pierre marca pênalti para o Corinthians. Logo depois, ele ouviu o auxiliar e voltou atrás.| Foto: Mauro Horita/ Agif/ Folhapress

O presidente da comissão de arbitragem da CBF, Sergio Correa, garante não ter havido influência externa nas marcações do árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima no empate por 2 a 2 entre Corinthians e Coritiba, neste sábado (1), no Itaquerão, pelo Campeonato Brasileiro.

O presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, acusou o árbitro de ter sido orientado a dar cinco minutos de acréscimo no segundo tempo - o Corinthians empatou no último lance - e reclamou de ele voltar atrás na marcação de uma falta de Cássio fora da área - o goleiro teria de ser expulso. Mano Menezes e os jogadores do time alvinegro reclamaram do comportamento do juiz, que pareceu indeciso e esperar longo tempo para confirmar o que havia apitado.

Duas vezes ele voltou atrás em anotações. No primeiro tempo, marcou pênalti de Wellinton em Luciano, do Corinthians. Na etapa final, deu falta de Cássio, que teria tocado com a mão fora da área. Lima mudou de ideia, irritando os atletas das duas equipes.

"Não houve interferência externa. Isso é proibido e não tem como ser feito. Os rádios de comunicação dos árbitros são criptografados. Não tem como entrar na frequência", disse Correa.

O chefe da arbitragem do Campeonato Brasileiro conversou após a partida com o delegado da CBF no Itaquerão, Nilson Monção, para saber o que havia acontecido. Foi informado que as decisões foram revertidas após consultas aos auxiliares. No caso do pênalti, Lima falou com o juiz que estava atrás do gol, Francisco de Paula dos Santos Silva Neto. Na falta de Cássio, a influência foi do bandeira José Javel Silveira.

"O árbitro agiu muito bem. Comunicou-se com os demais integrantes da arbitragem e mudou as decisões para acertar. Isso é muito importante", completou Correa.

Jean Pierre Gonçalves Lima, que participou de matérias de TV vestido como o ator Vin Diesel, já foi acusado anteriormente de usar ajuda externa para mudar decisões em campo. Em 2012, ele era o quarto árbitro na derrota do Palmeiras para o Internacional por 2 a 1, no Beira Rio. Perguntou a uma jornalista se o atacante Barcos, então do Palmeiras, havia feito o gol de empate com a mão. Após ouvir que sim, avisou ao juiz Francisco Carlos Nascimento, que anulou a jogada.

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