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Alex: experiência no Atletiba | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Alex: experiência no Atletiba| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

Apesar da experiência em clássicos nas categorias de base, o Atletiba de amanhã, às 16 horas, no Couto Pereira, terá um sabor de novidade para pelo menos seis jogadores do Furacão que disputarão o seu primeiro clássico. Do outro lado, o Coritiba tem vários atletas experientes em confrontos com o rival, bagagem capaz de ajudar o time, que tem a chance de conquistar já neste domingo o título do primeiro turno do Estadual.

"[Experiência] não é o fator preponderante, mas ajuda", admite o meia Alex. "Quando era mais novo via coisas que o Ademir Alcântara fazia e ficava pensando como ele conseguia. Com o passar do tempo, vemos que o dia a dia, a experiência, a vivência vão dando condição de fazer alguma coisa diferente", argumenta o camisa 10 coxa-branca. "Com certeza termos jogadores acostumados com esse tipo de jogo é algo a mais", completa.

Neste hall de "cascudos" alviverdes é possível citar, entre outros, o zagueiro Pereira, o goleiro Vanderlei, os volantes Willian e Chico – este com oito clássicos pelo Furacão no currículo – e o meia-atacante Rafinha. Do provável time titular amanhã, apenas o lateral-direito Patric, o zagueiro Leandro Almeida, o meia Robinho e o atacante Deivid nunca disputaram um Atletiba, apesar de já terem experiência em outros clássicos regionais na carreira.

Do lado rubro-negro a falta de cancha em jogos desta envergadura, algo natural para um time sub-23, é preponderante. Dos prováveis titulares amanhã, o goleiro Santos, o lateral Léo, o zagueiro Diego Ivo, o volante Manteiga, o meia Hernani e o atacante Douglas Coutinho são novatos em Atletiba.

Diante disso, a reportagem pediu para alguns jogadores que fizeram história no Furacão dessem uma dica para os jovens atleticanos. O primeiro foi o ex-atacante e atualmente vereador Paulo Rink, que fez o seu primeiro clássico com 17 anos, em 1992. "Tem de se doar muito mais do que qualquer jogo normal. É uma partida atípica", avisa. "Uma vitória em um Atletiba encobre muitos defeitos e uma derrota causa problemas que não existem", brinca Rink.

Já Sicupira, o maior artilheiro da história do Atlético, com 154 gols, não lembra o seu primeiro Atletiba, mas tem seu clássico preferido: o 4 a 3 de 1971, após o Furacão estar perdendo por 2 a 0. Quanto ao conselho aos mais novos, o ídolo prefere dar um recado ao técnico Arthur Bernardes, que, segundo ele, deixa o time taticamente muito recuado. "Tem de encarar o Coritiba e soltar os meninos para jogar. Mas precisa ter peito", avisa o comentarista da Rádio Banda B.

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