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Marcelo Oliveira durante treino do Coritiba em Atibaia: trabalho e puxão de orelha nos jogadores | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Marcelo Oliveira durante treino do Coritiba em Atibaia: trabalho e puxão de orelha nos jogadores| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Muita cobrança e treinamento exaustivo. Resultado de mais uma derrota fora de casa, desta vez para o Fla­­­­mengo (3 a 1), pelo Brasileiro, e da necessidade de ter um aspecto melhor como visitante contra o São Paulo, na próxima quinta-feira, na primeira partida pela semifinal da Copa do Brasil.

Após a derrota para os cariocas, o técnico Marcelo Oliveira cobrou bastante seus atletas, publicamente inclusive, por causa dos 15 primeiros minutos do "apa­­gão" coxa-branca. Um puxão de orelha que ocorreu também internamente e será prolongado até o dia do jogo, com muita conversa entre jogadores e comissão técnica. Algo que os atletas, como o volante Willian, entendem que seja necessário.

"Acho que ele está corretíssimo. Tivemos uma desatenção no início e levamos os dois gols para depois acordar. Uma situação como essa contra o São Paulo não pode acontecer, tem de estar ligado a todo o momento. É uma final", resume o atleta.

O zagueiro Emerson, mais experiente, é da mesma opinião. O atleta sabe que, após o Coritiba levar oito gols nos últimos quatro jogos, é crucial uma mudança de postura para que o time jogue a partida de volta da semifinal da Copa do Brasil, no dia 20, no Couto Pereira, com reais chances de se classificar para a final.

"Temos de trabalhar mais e mais. Nossa equipe tem um sistema defensivo muito forte, só que não tem mostrado no Brasileiro. Mas vamos procurar corrigir isso", promete. Para o defensor, que com o gol contra o Flamengo tornou-se o único zagueiro que já fez 19 gols com a camisa coxa-branca, a cobrança tem de ser para todos. Alguns torcedores, por meio das redes sociais, criticaram muito o zagueiro Demerson.

"O que está faltando no nosso time um pouco é esta recomposição rápida. Não é culpa do Demerson, até porque eu faço dupla com ele. Se nós tomamos o gol, pode ter certeza de que a culpa é minha. Os laterais e os volantes têm de se incluir também", adverte.

Para o zagueiro Emerson, é o momento de confiar na força do grupo e na vitória como visitante no torneio. "Peço que acreditem. Pode ter certeza de que vamos trabalhar para que o torcedor saia feliz com a vitória fora de casa. Quem quer chegar a uma Libertadores, quem quer brigar por coisa grande, tem de começar a fazer como visitante o que faz no Couto", assume.

"Luta não vai faltar, vamos dar a vida nesse jogo", completa o volante Willian.

Entrevista"Não dá para lamentar", diz técnico, sobre a ausência de Rafinha

O que está acontecendo com o Rafinha?

Foi um apelo do jogador. Não tem nada de mistério. Ele não está sentido dores, mas as experiências que ele teve voltando sem uma segurança de condicionamento físico não foram boas e ele pediu para ficar um pouco mais treinando. Talvez não esteja com o ritmo necessário. Não dá para lamentar. São situações inevitáveis com as quais temos de conviver e buscar fazer o melhor com os jogadores que estão aqui.

Fala-se muito de uma possível venda do jogador para a China...

Quanto à transferência, eu não sei absolutamente nada. Se eu não sei, não acredito que exista. Acho que é a questão de ele voltar bem e poder produzir o melhor para nós.

O Tcheco pode jogar?

Está à disposição, já se recuperou [da contusão]. Vamos analisar, fazer um trabalho e colher as últimas informações do adversário. Não vou mexer muito na estrutura do time, seria um ou outro jogador para este jogo e o Tcheco está entre essas opções que podem participar.

Como arrumar uma defesa que sofreu 8 gols nos últimos 4 jogos?

Em todas as situações nós tínhamos a defesa toda composta, mas sem marcar, isso não pode. Pretendemos melhorar através do trabalho, da orientação, e principalmente da cobrança intensa.

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