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Chamusca não vê a hora de afastar o fantasma da ZR... | Antônio More/Gazeta do Povo
Chamusca não vê a hora de afastar o fantasma da ZR...| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Escalação

Péricles Chamusca tira Julio César do time para deixar Alex mais ‘solto’

O meia Robinho deve ser a novidade do Coritiba para o confronto decisivo deste sábado contra o Criciúma no Couto Pereira. O jogador, que vinha se recuperando de dores musculares na coxa esquerda e não havia jogado contra Corinthians e Portuguesa, treinou ontem entre os titulares.

O técnico Péricles Cha­­mus­­ca também testou outras mudanças para o jogo: na frente, deixou Alex com mais liberdade para encostar em Deivid, sacando o atacante Julio César do time. "Ainda não estou 100%. Falta ritmo de jogo, tempo de bola, mas nessa hora decisiva, tem de ir na superação", destacou Deivid, que retornou ao time titular na derrota para o Corinthians (1 a 0), quarta-feira, quando foi substituído por Diogo no segundo tempo. Outra mudança é a volta do volante Júnior Urso – o jogador cumpriu suspensão na partida com o Timão.

O Coritiba joga hoje a per­­­­manência na Primeira Divisão. Apesar de ainda não ser a rodada final – faltarão mais três –, a partida contra o Criciúma, às 21 horas, no Couto Pereira, não dá margem para falhas.

Uma vitória tranquiliza a equipe para buscar os pontos faltantes que asseguram o time na Primeira Divisão. Outro final pode ter um reflexo catastrófico, jogando a equipe ao pior dos cenários no Brasileirão.

"É o jogo do ano. Sabemos da importância em permanecer na Série A. Ainda só dependemos da gente para não passar esse vexame [do rebaixamento]. Chega a ser um ano frustrante pelas pretensões que tínhamos em ganhar uma competição nacional. Mas provocamos isso e temos de sair dessa", destaca o atacante Deivid, que conviveu com lesões por boa parte da disputa.

A conta do Coxa para es­­­­capar do rebaixamento é mais duas vitórias e chegar a 47 pontos, o número tão desejado. Só que das quatro partidas que tem pela frente, duas são no Alto da Glória e duas longe de Curitiba. A primeira missão é bater o Tigre hoje, para confirmar a permanência contra o Botafogo, em casa, na penúltima rodada.

Uma derrota para o time catarinense, porém, pode complicar duplamente a vida do Alviverde. Primeiro porque o jogo com o Criciúma é um confronto direto pela fuga do descenso; um revés faria o time catarinense chegar a 42 pontos e ultrapassar o Coxa na tabela.

O cenário fica mais sombrio caso o Fluminense (39 pontos) vença o São Paulo e o Bahia (39 pontos) derrote o já rebaixado Náutico, o que lançaria o Alviverde na zona do rebaixamento.

"Se conseguirmos a vitória, vamos abrir cinco pontos sobre o Criciúma, nos afastar da ZR e dar uma tranquilizada na pressão que está nessa rodada", projeta o volante Júnior Urso.

Outro fator complicador em caso de derrota nesta noite é que o time teria necessariamente de tirar pontos de São Paulo e Inter como visitante. Tarefa pra lá de complicada, já que o Coritiba triunfou apenas uma vez longe do Alto da Glória – venceu o Grêmio na 12.ª rodada – empatou seis e perdeu dez vezes.

Isso dá à equipe o segundo pior desempenho como forasteiro, com 17,6% de aproveitamento, o mais baixo do clube desde 2003, quando o Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos. Em 2013, só não é o pior desempenho porque existe o lanterna Náutico, com um índice de 16,6%.

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