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Nos jogos em que  Alex marca gol ou dá uma assistência, o Coxa somou 80% de aproveitamento | Antonio More/ Gazeta do Povo
Nos jogos em que Alex marca gol ou dá uma assistência, o Coxa somou 80% de aproveitamento| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Vovôs

Seedorf (Botafogo), 38 anos

O holandês é o destaque do Botafogo em todos os sentidos, dentro e fora de campo. No gramado é o principal articulador e tem uma assistência até aqui.

Zé Roberto (Grêmio), 38 anos

É o dono do meio campo gremista e, apesar da idade, participa ativamente das partidas. Neste Brasileirão, tem um gol e uma assistência.

Souza (Portuguesa), 34 anos

Menos badalado que os outros trintões, tem sido um destaque da Portuguesa na Série A. A experiência o fez mais eficiente. Tem uma assistência até agora.

D’Alessandro (Inter), 32 anos

O argentino é quem dá o ritmo de jogo do Inter. Quando ele está bem, o time vai bem. E vice-versa. Deu três passes para gol no campeonato.

O gol de número 400 de Alex, que deu o triunfo ao Coritiba sobre o Fluminense, não foi o primeiro momento decisivo do camisa 10 desde que voltou a defender a camisa coxa-branca no começo deste ano. Longe disso. Já fez outros gols no final, deu assistências e comandou vitórias. E é exatamente esse jogador que a torcida espera que dê as caras na noite de hoje, na partida contra o Náutico, às 18h30, no Estádio Couto Pereira.

Dos 22 jogos que fez nesta temporada, em pelo menos oito ele mereceu o carimbo de "decisivo". Foi dele, por exemplo, o gol que deu o título do primeiro turno do Paranaense contra o Londrina. Ou ainda os dois tentos que salvaram o Coxa contra o Paranavaí – empate por 2 a 2. O torcedor coxa-branca, porém, vai lembrar melhor das duas vezes que balançou as redes do Atlético na final do Estadual, fundamentais para o tetracampeonato local.

O estilo de Alex é velho conhecido do público: qualidade nos passes, nos arremates, pouca velocidade e, por vezes, a impressão de que está sumido. Porém, quando ele "entra" nas partidas, dificilmente o Coritiba é superado.

Nos compromissos em que fez ao menos um gol ou deu passe certeiro para um companheiro balançar a rede, o time saiu com 80% dos pontos. Nas oportunidades em que não conseguiu emplacar seu jogo, o Coxa parou nos 62% de aproveitamento.

Por isso, a importância que a comissão técnica e o departamento de preparação física dão para um trabalho específico para o astro. Planejamento detalhado para que Alex renda o máximo e seja o mais decisivo possível. Afinal de contas, o jogador tem 35 anos. As substituições contra Atlético-MG, Bahia e Goiás faziam parte desse pacote de cuidados especiais com o ídolo veterano.

"Temos feito um trabalho para que tenhamos o Alex em todos os jogos. Ao invés de tirá-lo de uma partida inteira, procuramos fracionar nos três jogos para tê-lo em condições de suportar os dois últimos jogos antes da Copa das Confederações. Entraremos em um regime de intertemporada para recuperá-lo e condicioná-lo para ter constância e continuidade nas partidas", explicou o técnico Marquinhos Santos.

Por essa preparação especial, Alex reúne argumentos para que seja novamente decisivo. E dessa vez, passado o gol 400, será para manter o Coritiba entre os primeiros colocados e poder assistir à Copa das Confederações dentro do G4, objetivo principal do clube para chegar à Libertadores em 2014. Diante do Náutico, o técnico Marquinhos Santos deve manter o mesmo time que bateu o Fluminense. A única dúvida é entre Júnior Urso e Willian.

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