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Robinho no treino do Coritiba: temporada 2014 é o pior início de Brasileiro do clube | Antônio More/ Gazeta do Povo
Robinho no treino do Coritiba: temporada 2014 é o pior início de Brasileiro do clube| Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo

Após ter a fragilidade emocional como mandante diagnosticada por Celso Roth, o Coritiba contará com dois jogos longe de casa para tentar interromper a sua coleção de deslizes, responsável por gravar a temporada 2014 como o pior início de Brasileiro da história do clube.

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O primeiro compromisso sem grandes cobranças e vaias da arquibancada será hoje, em Volta Redonda, contra o Botafogo, às 21 horas. A segunda "trégua", ocorre no dia 27, contra o Grêmio, em Porto Alegre.

Antigo trunfo, nem o Alto da Glória escapou da draga na qual o Coxa se enfiou. Atuar como visitante pode aliviar a forte pressão sobre a equipe, há sete rodadas fincada na zona de rebaixamento.

"A pressão em casa tem de ser sobre o adversário, não sobre a gente. Mas a ansiedade atrapalha na hora de dar um passe ou um lançamento para sair de traz. Quando se está vencendo, a confiança é outra. A pressão é grande e não temos conseguindo desempenhar em campo aquilo que podemos. Temos uma boa equipe, mas não pode ficar só no papel. Na hora das oportunidades tem de matar, só assim vamos vencer", afirmou o goleiro Vanderlei.

Novidade na equipe no lugar do suspenso Leandro Almeida, o zagueiro Luccas Claro também admite a tensão que se agrava sobre o grupo. "A pressão existe, ela está a todo momento na nossa cabeça. Estamos numa situação ruim, mas temos de nos livrar desse pensamento, a cada jogo, e esquecer dentro de campo a posição onde nos encontramos, buscando a vitória a qualquer custo", pregou o jogador que ficou no banco na retomada do Brasileiro contra o Figueirense.

"Estava bem ansioso. Além de ter perdido a posição no último jogo foram muitos dias do campeonato parado, estava com saudades de jogar. É ruim só ficar treinando. Acontece, foi opção. Na verdade nem sabia que o Leandro está suspenso, fui pego de surpresa. O importante é que estou preparado. A conversa com o Celso me deixou tranquilo. Não será um jogo fora que vai atrapalhar a minha sequência", disse o defensor, com uma preocupação específica para a partida.

Sete dos 12 gols sofridos pelo Coritiba foram marcados de cabeça. "Trabalhamos muito isso [durante a parada da Copa]. Mas o futebol é imprevisível", ponderou Vanderlei, na espera de uma reação alviverde contra o Botafogo.

A última vez que o time venceu o oponente no Rio foi em 2002. De lá para cá foram sete jogos com sete derrotas. Ao menos os cariocas também estão em crise, mal no campeonato e há três meses sem receber.

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