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Com um salário considerado alto pela diretoria, Leandro Almeida pode deixar o Coritiba | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Com um salário considerado alto pela diretoria, Leandro Almeida pode deixar o Coritiba| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

O elenco do Coritiba se reapresenta hoje, às 15 horas, no CT da Graciosa, bem mais leve do que terminou a temporada passada.

INFOGRÁFICO: Veja onde o clube vai desafogar o balanço

Com a saída de mais de um time inteiro, a folha salarial do elenco coxa sofreu uma diminuição brutal. Por mês, a economia é de aproximadamente R$ 1 milhão, montante que vai de encontro à política de contenção da nova diretoria, que promete evitar salários fora da realidade. "Deve dar até um pouco mais", revela o presidente Rogério Portugal Bacellar.

O dirigente explica que por causa de salários atrasados e impostos, o benefício não será imediato. Mas virá em médio prazo. "Vai reduzir bastante a folha, que estava muito inchada, passava dos R$ 5 milhões mensais. Queremos que ela fique entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões, mas que ainda assim nos permita montar uma equipe competitiva", afirma o dirigente.

Entre os atletas que deixaram o Coxa, o ídolo Alex tinha o maior salário – cerca de R$ 350 mil. O volante Gil, emprestado à Chapecoense, recebia R$ 120 mil. Juntos, os atacantes Zé Love e Julio César ganhavam quase R$ 200 mil. Já o lateral-esquerdo Eltinho e o meia Lincoln, que estavam emprestados a Avaí e Bahia, respectivamente, representam um desafogo de praticamente R$ 300 mil. O clube, no entanto, não estava conseguindo cumprir em dia os altos valores, fato que provocou um racha entre o elenco e a antiga diretoria comandada por Vilson Ribeiro de Andrade.

Ainda há jogadores caros no elenco, como o zagueiro Leandro Almeida, o que impede a estipulação de um teto salarial por enquanto. Se o defensor receber uma proposta que agrade, contudo, não deve ter a saída dificultada. "O Leandro Almeida tem salário alto, mas tem contrato. Então temos de cumprir. Contamos com ele", diz Bacellar, que afirma já ter cortado em cerca de R$ 100 mil mensais custos da parte administrativa do clube.

O presidente usa o exemplo de Marcelinho Paraíba, atacante coxa-branca em 2009, como o perfil a evitar. Com status e vencimentos "de estrela", o jogador foi o principal nome do elenco rebaixado à Série B. Desarmonizou o grupo, segundo o presidente, e no fim das contas seus gols não valeram de nada. "Ganhou prêmio individual e deixou o Coxa na Segunda."

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