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Para escapar do rebaixamento, o Coritiba precisa vencer de qualquer jeito o Botafogo amanhã, às 17 horas, no Couto Pereira. E vitória significa gols. Exatamente o que tem faltado no repertório alviverde.

Nos últimos cinco jogos, período em que não conquistou nem um triunfo sequer – foram três derrotas e dois empates –, o Coxa balançou a rede adversária somente duas vezes e em oportunidades que as comemorações não valeram de nada. Foram nas derrotas para Vasco e Criciúma.

Pior ainda é que os gols foram marcados por jogadores que têm como função principal evitá-los: o zagueiro Luccas Claro e o volante Júnior Urso, ambos de cabeça.

Para reverter essa situação, vai ser necessário que Deivid, Julio César e Alex sejam mais efetivos no ataque. O camisa 9, aliás, depois que voltou de lesão, no fim de outubro, não viu a rede. O último gol de Deivid foi na 12.ª rodada, quando o Alviverde bateu o Grêmio em Porto Alegre por 1 a 0.

Atento a isso, o técnico interino Tcheco deu ênfase ao setor ofensivo nos treinamentos da semana. "Agora temos de trabalhar mais o ataque em relação ao jogo do Internacional, quando nossa preocupação era somar ponto. Nesse momento, precisamos vencer e trabalhei algumas opções", comentou.

Uma dessas alternativas é tornar o time mais forte na frente, abrindo mão de um zagueiro e voltando a uma linha de quatro defensores. Isso significa mais gente no meio de campo. E a principal aposta é Lincoln ao lado de Alex para municiar os atacantes Julio César e Deivid.

Outra alternativa é dar velocidade ao ataque com a entrada de Thiago Primão na etapa final, com a saída de um volante. O objetivo dessa alteração é usar a principal arma do Botafogo, que é o contra-ataque, só que a favor do Coritiba.

"O que testamos me deu esperança de que vai funcionar no jogo, até porque o Botafogo tem um contra-ataque muito forte. E podemos usar isso como veneno contra eles ao roubar bolas e armar contra-ataques", adiantou Tcheco.

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