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Alex pede para jogador do Operário se levantar depois de falta: Coxa prevê returno complicado | Antonio More/ Gazeta do Povo
Alex pede para jogador do Operário se levantar depois de falta: Coxa prevê returno complicado| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

"A bola pune". A manjada declaração do lateral Patric ao final da partida entre Coritiba e Operário resume o sentimento do time alviverde após o empate por 1 a 1 com o Fantasma, ontem, no Couto Pereira. Após dominar as jogadas ofensivas durante todo o jogo, criar mais jogadas de perigo e abrir o placar com um belo gol do meia Alex, aos 18 do segundo tempo, o alviverde lamenta a desatenção do sistema defensivo aos 44’, que resultou no gol de Patrick e no empate ao time de Ponta Grossa.

O placar igual foi recebido com lamentações pelo treinador alviverde. "Fizemos o melhor jogo do campeonato, tivemos um volume muito grande de jogadas ofensivas e sofremos um empa­­te com gosto de derrota. Ago­­ra é buscar esses pontos que perdemos no Couto fora de casa", disparou o técni­­co Marquinhos Santos. Na próxima quarta-feira, o Coxa vai a Paranavaí para enfrentar o ACP.

Equipe a ser batida no Estadual após a conquista da taça do primeiro turno, o Coritiba viu na estreia da segunda metade do torneio a rotina que irá enfrentar a partir de agora: a forte marcação dos adversários. "Temos de nos adaptar a isso, no segundo turno vai ser pior porque os times vão jogar na retranca contra a gente", resumiu o meia Robinho. "O segundo turno será ainda mais difícil em função de que as equipes vão procurar diminuir o nosso ímpeto. Teremos adversários jogando extremamente retrancados em busca de uma bola só", completou o treinador do Coxa.

Foi o que ocorreu contra o Fantasma. O Coritiba teve maior volume ofensivo e posse de bola, abriu o placar num gol de puro talento de Alex, mas viu em uma jogada isolada de ataque do Operário o gol de empate marcado por Patrick, que frustrou as pretensões do torcedor. "Infelizmente, num momento de desatenção deixamos dois pontos escaparem. Se olharmos, o Operário teve duas chances apenas. Tem de ter atenção o tempo todo para não tomar gol no último minuto", avaliou Alex.

O Coritiba saiu de campo reclamando também de dois lances não marcados pela arbitragem: um pênalti em Djair, no primeiro lance do segundo tempo, e o gol de Patric anulado pelo árbitro Fabio Filipus, alegando impedimento. "Queremos que a arbitragem seja correta. Não podemos ser punidos por um fato que ocorreu uma rodada atrás [referindo-se à partida contra o Londrina]. Não é desculpa [pelo empate], sofremos o gol por desatenção nossa. Mas os dois lances foram cruciais no resultado", advertiu o treinador alviverde.

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