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Vilson Ribeiro de Andrade (à esq.) foi ao CT da Graciosa para se reunir com o técnico Marcelo Oliveira e com o elenco: cobranças deram o tom do dia alviverde | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Vilson Ribeiro de Andrade (à esq.) foi ao CT da Graciosa para se reunir com o técnico Marcelo Oliveira e com o elenco: cobranças deram o tom do dia alviverde| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Cobranças duras mescladas com mensagens de apoio, reuniões longas e, por fim, sinais de que haverá mudanças na equipe. O dia seguinte à perda da invencibilidade de 48 jogos em estaduais foi notadamente mais pesado do que de costume no Coritiba. Contou até com a presença do presidente do clube, Vil­­son Ribeiro de Andrade.

O dirigente, que raramente apa­­rece nas janelas de imprensa, teve uma função quase de bombeiro, já que a próxima partida do Al­­vi­verde, contra o Londrina, quarta-feira (28), às 19h30, no Couto Pereira, será definitiva para as pretensões do clube no campeonato. Três pontos atrás do Tubarão, e em desvantagem também no saldo, o Coxa terá de vencer por uma diferença de cinco gols se quiser voltar a de­­pender apenas de si para conquistar o turno.

"Não pode se levar pela emoção, tem de dar suporte, apoiar o grupo e tranquilizar o plantel e a comissão técnica", afirmou An­­drade.

Ele participou da reunião que ocorreu antes do início do treinamento, com duração de cerca de 20 minutos. O apoio veio como um contraponto à primeira dura recebida pelo elenco, poucas horas de­­pois da derrota por 2 a 0 para o Ara­­pongas. Em meio à viagem de volta para Curitiba, o ônibus alviverde parou no estacionamento de uma lanchonete na beira de estrada, em Mauá da Serra, para a reunião a céu aberto comandada pelo superintendente de futebol, Felipe Xi­­menes.

"Cobrança é normal. No futebol, jogador que não estiver acostumado com cobrança está na profissão errada. Uma hora a derrota teria de vir. Temos de levar como uma forma de crescer", afirmou o zagueiro Démerson, confirmado como substituto de Emerson, ex­­pul­­so no domingo. "A diretoria co­­brou e nós mesmos temos nos co­­brado internamente. Temos de co­­locar a cabeça no lugar."

Marcelo Oliveira, por sua vez, tratou as reuniões como rotineiras. "Esse tipo de reunião existe desde o ano passado, quando tivemos grandes vitórias, sequência de vitórias, campeonato invicto... É normal semanalmente se conversar. Mas, naturalmente, a de hoje [ontem] teve ainda esse propósito de avaliar o que foi feito no último jogo e tentarmos nos indignar com isso, nos cobrar para que seja diferente", disse o treinador, em tom mais sério do que o normal.

O principal motivo da insatisfação de Oliveira com a equipe está na falta de atitude apresentada contra o Arapongas. Por isso, mesmo sem condições ideais de jogo, o volante Willian deverá retornar contra o Tubarão. Prata da casa, o jogador é conhecido por nunca de­­monstrar apatia, um comporta­­men­to oposto ao que vem sendo apresentado pelo Coxa.

Willian sofreu uma lesão muscular na coxa esquerda na partida contra o Corinthians-PR (4/3). De lá para cá, foi apenas ontem que participou de algum treinamento com bola. Foi no rachão que contou com a participação do reservas. Hoje, deverá fazer um novo teste que definirá a sua escalação.

"Talvez não esteja no ideal, mas hoje [ontem] deu para trabalhar bem. Não estou 100%, mas em jo­­go decisivo vale raça, coração. Pos­­so não estar tão bem tecnicamente, mas deixar de correr nunca vou deixar", disse o volante.

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