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Borges, autor do terceiro gol da Raposa, e Ricardo Goulart, que fez os dois primeiros, disputam a bola com o volante coxa Baraka | Juarez Rodrigues/Estado de Minas
Borges, autor do terceiro gol da Raposa, e Ricardo Goulart, que fez os dois primeiros, disputam a bola com o volante coxa Baraka| Foto: Juarez Rodrigues/Estado de Minas

A instabilidade defensiva manteve o Coritiba na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Após primeiras partidas de relativa solidez na retaguarda, a derrota para o Cruzeiro por 3 a 2 no Mineirão, ontem, escancarou os problemas do setor da equipe, que segue sem vencer na competição.

Ricardo Goulart, duas vezes, e Borges marcaram para a Raposa. Alex e Norberto fi­zeram para o Coxa, que manteve a incômoda 18.ª colocação na tabela, podendo fechar a rodada na lanterna, caso Figueirense e Cha­pecoense vençam fora de casa Corinthians e Atlético, respectativamente.

"A gente vê que não é individual, é coletivo, tem acontecido. Não é falta de treinamento, é de concentração", lamentou o zagueiro Luccas Claro, que não enfrenta o Internacional, quarta-feira, 19h30, no Couto Pereira, por ter levado o terceiro amarelo. "É complicado que a gente treina tanto e toma um gol desses", completou o colega de zaga Leandro Almeida.

Nos dois gols de Ricardo Goulart, a defesa alviverde errou a cobertura e deixou o meia-atacante livre para fazer as pazes com as redes. No de Borges, a defesa não saiu após uma cobrança de escanteio ser afastada e centroavante também ficou sozinho para vencer Vanderlei. "Em todos os três gols que tomamos, nós participamos ativamente. Foi assim também contra o Sport. Temos de mudar este cenário e só tem um jeito que é continuar trabalhando, pois todos os times passarão por isso. Espero que consigamos emendar algumas vitórias antes da pausa para a Copa", disse o técnico Celso Roth.

O resultado negativo apagou o que seria um momento de festa para o meia Alex. O capitão do Coritiba fez um gol, no que provavelmente será o seu jogo derradeiro no Mineirão como jogador profissional, contra o Cruzeiro, último time que defendeu no Brasil antes de passar oito anos na Turquia. "Não dá para ficar feliz, pois a gente perdeu o jogo. Foi emocionante ter retornado e foi um gol diferente, pois foi o último clube que atuei no Brasil. O gol saiu num momento importante, mas não tem peso diferente no fim porque os pontos não vieram", analisou o camisa 10, que recentemente confirmou que irá pendurar as chuteiras após o fim do Campeonato Brasileiro.

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