• Carregando...
Fábio Martins comemora a classificação do Maringá em pleno Couto Pereira | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Fábio Martins comemora a classificação do Maringá em pleno Couto Pereira| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo
  • Alex lamenta a desclassificação do Coritiba diante do Maringá
  • Geraldo entrou no segundo tempo, mas pouco fez no empate com o Maringá
  • Lateral Reginaldo, do Maringá, comemora a classificação à final na saída do técnico do Coritiba, Dado Cavalcanti
  • Torcida do Coritiba protesta contra a desclassificação diante do Maringá
  • Zagueiro Juninho comemora a classificação do Maringá diante do atancate Roni, do Coritiba
  • Cristiano comemora o gol do Maringá diante do Coxa na classificação à final do Paranaense
  • Alex é consolado por jogador do Maringá após desclassificação do Coritiba
  • Cristiano, do Maringá, disputa a bola com Carlinhos e Chico, do Coritiba
  • Roni é impedido pela defesa do Maringá
  • Lucca Claro chegou a marcar para o Coritiba, mas não foi suficiente diante do Maringá
  • Alex tenta armar jogada na partida do Coritiba com o Maringá
  • Robinho tenta armar jogada do Coritiba diante do Maringá
  • Atacante Roni, do Coritiba, tenta se livrar da marcação do Maringá
  • Goleiro Ednaldo espanta o perigo da área do Maringá
  • Victor Ferraz e Gil na marcação do Maringá
  • Victor Ferraz é marcado pelos jogadores do Maringá
  • Alex caído no chão na partida em que o Coxa foi desclassificado pelo Maringá

O Maringá rompeu a monotonia do Campeonato Para­­naense. Após sete anos, a competição não terá a disputa pelo título polarizada entre a dupla Atletiba. Um feito raro, mas com forte dose de nostalgia. O time do Norte do estado passou à final ao empatar com o Coritiba por 1 a 1, ontem, no Couto Pereira. Impediu, assim, o Coxa de sagrar-se pentacampeão estadual, como o Grêmio Maringá havia feito 37 anos atrás. Em 1977, o Galo conquistou o título paranaense ao empatar também por 1 a 1, no Alto da Glória, e tirou do clube da capital o inédito heptacampeonato.

"Baixou espírito do Vag­­não!", disse o volante Léo Maringá ao goleiro Ednaldo, na pequena área do gol de fundos do Couto Pereira, já com o jogo encerrado. Vágner, o Vagnão, pai de Léo, foi o goleiro do time campeão estadual de 77. Na decisão, suas defesas seguraram o Coritiba de Aladim e Eli Carlos. Ontem, Ednaldo repetiu a história. Fez três milagres: uma falta cobrada por Alex na forquilha, um chute à queima-roupa de Robinho e um tiro forte de Roni no canto esquerdo.

"Foi uma das melhores partidas da minha carreira, certamente a mais importante", disse o herói de 34 anos, ele mesmo com uma história especial para contar da semifinal. Entre 99 e 2002, Ednaldo jogou na base do Coritiba. Morou dois anos no Couto Pereira e foi dispensado pelo então supervisor Oscar Yamato. "Como morei aqui, posso dizer que joguei em casa", afirmou Ednaldo.

Será na sua casa de fato que o Maringá decidirá o título estadual. Com 27 pontos no acumulado das três fases, a Zebra, apelido do clube, não pode ser superada por Londrina ou Atlético, que fazem a outra semifinal, quarta-feira. Assim, o primeiro jogo será domingo que vem, na Vila Capanema ou no Café. A volta, dia 13 de abril, no Willie Davids.

"Como a gente é de Marin­­gá, torce para que o adversário seja o Londrina", provocou Léo, confiante em repetir o feito do pai. "Conversei com o meu pai e ele falou que era impressionante como tudo estava repetindo 1977. Quando vi o Ednaldo pegando tudo, vi que era nosso. Agora, vamos buscar o título."

Coritiba 1 x 1 Maringá

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]