Alviverdes
K9
O atacante Keirrison, substituído no segundo tempo da derrota para o Figueirense com câimbras nas duas pernas, participou normalmente ontem do trabalho regenerativo no CT da Graciosa. Ele será reavaliado para o jogo com o Botafogo amanhã, às 21 h. "O Keirrison é isso que a gente tem visto e colocado. Ele está ajudando, fez um bom primeiro tempo, mas não consegue. Ele vai até um determinado ponto, e não consegue", analisou Celso Roth.
Love
Felipe Rosa/ Tribuna do ParanáQuem treinou com bola foi o atacante Zé Love (foto). Ele não encarou os catarinenses para realizar trabalhos de fortalecimento muscular.
Treino
O grupo coxa-branca treina na manhã de hoje, no Couto, antes de embarcar para Volta Redonda. O desfalque confirmado é o zagueiro Leandro Almeida, suspenso pelo terceiro amarelo. Luccas Claro deve herdar a posição.
Cenário
Demitidos
Walmir Sampaio (médico)
Braulio Moreira Júnior (médico)
Jackson Nascimento (médico)
Gustavo Rezende (fisioterapeuta)
Raul Furlani (fisioterapeuta)
Raúl Osiek (fisiologista)
Gilmar Mendes (enfermeiro)
Vanderlei Carvalho (preparador físico)
Edson Borges (auxiliar técnico)
Zé Carlos (auxiliar técnico)
Professor Miro (descobridor de talento)
No clube
Milton Nagai (médico)
Fernando Blei (médico)
José Mauro (médico)
Altamiro Botino (fisiologista)
Antônio Alves Pereira (vice de futebol)
Reprovado no seu primeiro teste na relargada do Campeonato Brasileiro, o refeito Coritiba se depara com um dilema. A intensa reformulação no departamento de futebol exige um período maior para a adequação, mas tempo é exatamente o que o clube não tem.
A derrota para o Figueirense em casa reacendeu as cobranças, aumentou a urgência pela reabilitação e plantou no vestiário pós-jogo o questionamento sobre o que precisa ser feito para a engrenagem que se esperava estar azeitada após o recesso no Nacional funcionar o mais rápido possível.
"Precisamos reaver alguns conceitos. Eles são jogadores e têm de saber jogar com o seu torcedor, em sua casa. Erramos neste reinício. Tivemos tempo para trabalhar, nunca demos isso como desculpa e não faremos agora. Fiquei decepcionado, parece que [o time] não trabalhou nada e foi isso que o torcedor viu", disparou o técnico Celso Roth ao analisar os 2 a 0 sob as vaias do público, na quarta-feira.
Ao comandante alviverde coube a responsabilidade de aplicar no elenco algumas mudanças previstas desde o ano passado, como a necessária redução do plantel. Ele decidiu a linha de corte mantendo 30 atletas, considerando esse o número "mais lógico".
Quatro jogadores foram afastados em junho, como o lateral-direito Moacir, o atacante Roni, o lateral-esquerdo Diogo e o meia Jajá os três primeiros haviam chegado na pré-temporada, ainda sob o comando do técnico Dado Cavalcanti. Jajá, por sua vez, chegou ao Alto da Glória em março.
Nos bastidores, a navalha coletiva deixou um clima desagradável, com a dispensa de 11 profissionais. Assim como no elenco, havia inchaço na comissão técnica, que se despediu do preparador físico Vanderlei Carvalho e dos auxiliares Edson Borges e Zé Carlos. "Como em qualquer empresa, um clube também exige mudanças. A lista já estava definida antes da minha chegada, mas senti por todos que saíram, porque convivíamos, muitos estavam há muito tempo no clube", explicou Antônio Alves Pereira, integrante do G5, o Conselho Administrativo do clube, e substituto do vice-presidente de futebol Paulo Thomaz de Aquino, que pediu demissão no mês passado. Além de questões profissionais e particulares, pesou a impossibilidade de Aquino conduzir o departamento com recursos financeiros limitados.
O setor mais afetado, contudo, foi o departamento médico, com a saída de sete profissionais: os médicos Walmir Sampaio, Braulio Moreira Júnior, Jackson Nascimento; os fisioterapeutas Gustavo Rezende e Raul Furlani; o enfermeiro Gilmar Mendes e o fisiologista Raúl Osieck.
Celso Roth atribuiu à mudança e à redução do elenco a diminuição das lesões. Considerada uma análise óbvia menos jogadores é igual a menos "pacientes" no DM , o treinador foi duramente rebatido pelos agora ex-funcionários nesta semana. "A única mudança foi a chegada do fisiologista Altamiro Botino, ex-fisiologista do Botafogo e amigo pessoal do gerente de futebol do clube", cobrou uma carta publicada pelos profissionais demitidos.
O gerente Anderson Barros carrega a carga de promover as mudanças e o consequente mal-estar das demissões. Procurado, ele não atendeu as ligações.
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