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 | Henry Milléo/ Gazeta do Povo e Vinicius Costa/ Folhapress
| Foto: Henry Milléo/ Gazeta do Povo e Vinicius Costa/ Folhapress

Um vacilo logo no início e outro no fim impediram o futebol paranaense de encerrar a rodada em um cenário inédito. Por pouco a dupla Atletiba não figurou junta no cobiçado G4, interrompendo a frequente gangorra que marca o desempenho dos tradicionais oponentes.

Nas 26 edições em que os rivais paranaenses figuraram simultaneamente na elite nacional, o sucesso de um deles na tabela representava um tormento para o outro com campanha oscilante.

Ontem, no Couto Pereira, o Coritiba foi surpreendido pelo Vasco com um gol aos 4 minutos e não conseguiu reagir, registrando o primeiro tropeço em casa no torneio. Manteve-se entre os quatro melhores. Mas poderia ser melhor.

Beneficiado pelos resultados dos concorrentes Cruzeiro e Botafogo, o Coxa desperdiçou a chance de assumir a liderança e ainda gastou parte da gordura acumulada responsável por manter uma distância mais segura de quem briga por espaço na faixa dos classificados à Libertadores 2014.

Já o Atlético largou com um gol relâmpago (aos 35 segundos) rumo ao que parecia ser a quinta vitória consecutiva, mas permitiu ao Internacional igualar duas vezes o marcador. A segunda delas com um gol aos 42 do segundo tempo, fechando um amargo 2 a 2 em Novo Hamburgo – nova casa colorada enquanto o Beira-Rio se apronta para a Copa 2014.

Um triunfo no Sul, além de manter o empolgante embalo da equipe, colocaria o Rubro-Negro, que voltou este ano à Primeira Divisão, também no grupo dos quatro melhores. O clube ao menos mantém a invencibilidade sob o comando do técnico Vagner Mancini e segue na porta do G4 (5.º colocado). "Foi um resultado importante, não deixamos de pontuar. Mas saímos de cabeça baixa pela situação do jogo. Ficamos chateados pelo gol sofrido no final", reconheceu Éderson.

No Alto da Glória, o clima foi de lamentação. Estreando o uniforme número 3, que dividiu a opinião da torcida, o Coxa carimbou o traje com um tropeço caseiro – a equipe não era superada como mandante desde 24 de março, quando perdeu para o Paraná.

"Não esperávamos essa derrota. Infelizmente, isso aconteceu. É difícil tomar um gol em casa e depois encontrar uma equipe toda atrás, esperando para encaixar um contra-ataque. Mas não podemos nos abalar com a derrota. Temos que nos recuperar na quarta-feira", declarou o experiente Lincoln, que recebeu o terceiro cartão amarelo e não joga contra a Portuguesa, na quarta-feira. Na quinta, o Atlético encara o São Paulo, no Morumbi.

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