A faixa de classificação à Libertadores nunca foi tão familiar ao futebol paranaense como em 2013. O primeiro turno do Brasileirão chegou ao fim com Atlético ou Coritiba dentro do G4 em 15 das 19 rodadas. Há dez anos, com quatro partidas e um representante a mais, o estado virou o turno com 13 rodadas na região mais nobre na tabela. Até então, era o melhor desempenho local nos pontos corridos.
Ontem, o Coritiba interrompeu a série de seis jogos sem vitória. Bateu o São Paulo por 2 a 0, no Couto Pereira, com dois gols de Alex. Subiu na tabela, algo que não acontecia desde a décima rodada, e vira o turno em sétimo. O Atlético, em um raro momento em que contusões obrigaram o técnico a improvisar, arrancou um 0 a 0 do Vasco, em São Januário. Perdeu a vice-liderança, mas segue no G4.
"Imaginávamos terminar o turno com 30 pontos. Faltaram dois, mas fomos muito bem no primeiro turno. Hoje [ontem] foi um jogo em que buscamos novamente a nossa qualidade de jogo", comentou o coxa-branca Marquinhos Santos. "Encerramos o primeiro turno muito bem, no G4 e isso abre a perspectiva de fazer um belo segundo turno. Temos de ver o que acertamos e erramos para qualificar ainda mais o time", disse o rubro-negro Vagner Mancini.
O discurso semelhante se opõe a um turno em que a dupla percorreu caminhos opostos. A alternância se reflete na classificação. Em momento algum os rivais dividiram lugar no G4. Após o Atletiba da sétima rodada, ficaram separados por 18 posições.
O Coxa arrancou melhor. Liderou em duas das sete primeiras rodadas. Começou a perder fôlego quando passou a sofrer com contusões. Ontem, fez as três substituições na mesma posição, todas por lesão. Keirrison por Geraldo. Geraldo por Anderson Aquino. Anderson Aquino por Lincoln.
O Atlético manteve o departamento médico vazio a maior parte do tempo, reflexo da extensa pré-temporada. Ainda assim, só engrenou na tabela a partir da troca de Ricardo Drubscky por Vagner Mancini. Ainda não perdeu sob o comando do novo treinador e há quatro rodadas está no G4.
O desempenho no turno indica a forte possibilidade de o estado voltar à Libertadores após sete anos o último foi o Paraná, em 2007.
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