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Há quatro jogos, Henrique é o titular da lateral esquerda do Coxa. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Há quatro jogos, Henrique é o titular da lateral esquerda do Coxa.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

De quase negociado a único representante da nova geração das categorias de base no time titular do Coritiba. Este é Henrique, 20 anos, o novo dono da lateral esquerda coxa-branca.

O clube esteve perto de perder o jovem atleta, camisa 6 nos juniores nos últimos três anos, mas conseguiu renovar com a revelação no início deste mês. O contrato foi estendido por mais quatro anos. “Ele tinha duas propostas da Espanha e uma do Internacional. Mas foi fundamental a interferência do superintendente André Mazzuco para que ele ficasse”, contou o empresário Robson Ferreira, sem revelar os nomes dos clubes do exterior que sondaram o lateral.

“O Coritiba mostrou um plano de carreira. Foi importante quando percebemos que o clube tinha algo planejado”, disse o jogador, via assessoria de imprensa.

Henrique subiu ao time profissional com o status de terceiro reserva na lateral, atrás de Carlinhos e Ivan. O primeiro se lesionou e o segundo – improvisado – não rendeu o esperado. No dia 4 de junho, diante do Fluminense e logo no Maracanã, o prata da casa estreou como titular e não saiu mais do time. Encarou Internacional, Flamengo e, no último domingo (21), fez a primeira aparição em um Atletiba.

“Este início tem sido dentro do que eu imaginava. O Brasileiro é muito competitivo, atuei em jogos difíceis, mas cada partida para mim torna-se um aprendizado”, disse o jogador que, por sua força e velocidade, chegou a declarar que tem o mesmo estilo do pentacampeão Roberto Carlos.

“Ele tem tido um desempenho excepcional. Performance de veterano”, valoriza o vice-presidente do Coxa, Ernesto Pedroso.

Por enquanto, ele segue como solitário entre os garotos da base na equipe principal, mas acredita que isso vá mudar. “Não posso ser considerado único, é um erro”, protestou. “Convivo diariamente com diversos jogadores que já trabalharam na base. A qualquer momento pode ser a hora de outro. É uma fase natural, de transição”, aposta.

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