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Maurílio está desde outubro à frente do ASA. | /Reprodução Youtube
Maurílio está desde outubro à frente do ASA.| Foto: /Reprodução Youtube

Maurílio, 47 anos, passou por mais de 20 clubes na carreira. Ficou nacionalmente conhecido no Palmeiras, quando foi bicampeão Brasileiro na década de 90, teve também destaque quando atuou pelo Juventude, conquistando o título da Copa do Brasil em 1999. Mas foi projetado para o futebol vestindo a camisa do Paraná, onde foi campeão estadual em 1991 e 1995, e conquistou também a Série B de 1992. Depois de deixar a Vila Capanema, voltou duas vezes para casa (entre 2000 e 2003). Em 2010, tornou-se técnico (Maurílio Silva, pois treinador precisa de sobrenome) e segue a mesma vida cigana, com 14 trabalhos no curto currículo. Agora comanda o ASA, adversário do Coritiba nesta quinta-feira (23), pela Copa do Brasil.

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Como o ASA encara o jogo contra o Coritiba?

Encaramos com igualdade. O Coxa também tem de vencer o jogo [empate leva para os pênaltis]. Todo mundo dizia que seríamos eliminados pela Ferroviária [na primeira fase da Copa do Brasil], mas fomos lá e passamos. Já assisti ao jogo do Coritiba contra o Vitória da Conquista e tirei minhas conclusões.

Não é raro um time menor eliminar um grande em competições de mata-mata. Em 2002, o próprio ASA eliminou o Palmeiras da Copa do Brasil. Eliminar o Coritiba seria um algo parecido?

Para nós, o jogo é muito importante. O Coxa está muito à frente em termos de estrutura e investimento, então seria um grande feito eliminar eles em casa. O que temos de fazer é encarar o jogo com muito respeito. Acho que três ou quatro jogadores deles dão nossa folha salarial inteira [cerca de R$ 200 mil]. Temos de ter cuidado com o que falamos, precisamos permanecer concentrados. E quando começar o jogo não existe já ganhou.

Maurílio comemora gol com a camisa da Fúria, organizada do Paraná, contra o Guarani, em 2002.RODOLFO BUHRER/Gazeta do Povo

Maurílio nos tempos de jogador paranistaRODOLFO BUHRER/arquivo Gazeta do Povo

Qual a postura você quer que seu time adote nesta quinta?

Não posso abrir os olhos do Carpegiani [risos]. Vamos precisar de muita dedicação no setor de marcação e aproveitar as chances lá na frente. Se fizermos um gol, ajuda a desestabilizar o emocional deles.

Em quem você se inspira na sua carreira de treinador?

Eu, eu e eu. Tenho que fazer o que o Maurílio quer. Não posso ser uma cópia, um espelho dos outros. Tenho que aprender do meu jeito e aplicar minhas ideias.

Você tem um vínculo muito forte com o Paraná, que foi onde começou...

Sempre ouço aquela conversa que agora vão trazer o Maurílio, que é a hora do Maurílio, mas acabam trazendo alguém que não tem vínculo com o clube, com a torcida. Mas paciência. Tenho que continuar trabalhando para chegar em um clube grande.

Você sonha em trabalhar no Paraná?

Meu sonho é poder voltar a Curitiba. Tenho residência em Fortaleza, mas Curitiba é onde eu cresci, onde surgi para o futebol. Vamos ver se no futuro posso trabalhar em alguma das equipes aí da cidade.

Como ex-atacante, o que você tenta passar para os atletas da sua posição hoje?

Quando você está nervoso a bola dá na canela, não entra de jeito nenhum. É importante ter calma para conseguir fazer o gol, dominar bem a bola e depois concluir. Tento passar isso para os jogadores. O Leandro Kível vem em grande fase, com seis gols em seis jogos, acreditando no que passamos para ele. Espero que os outros vão no embalo

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