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Keirrison brincou com repórteres para minimizar mal-estar criado no jogo com o Paysandu | Felipe Rosa / Tribuna
Keirrison brincou com repórteres para minimizar mal-estar criado no jogo com o Paysandu| Foto: Felipe Rosa / Tribuna

Preocupado com a relação com a torcida do Coritiba, Keirrison correu para desfazer o incidente da noite de quinta-feira. Após marcar o segundo gol da vitória por 2 a 0 sobre o Paysandu, o atacante mostrou-se irritado com as cobranças, postura mantida nas entrevistas depois do jogo, quando foi seco, quase monossilábico.

Ontem tudo mudou. Con­­­­cluído o treino no CT da Graciosa, o K9 chegou para o contato com os jornalistas brincando com o episódio. "Nervoso? Estou sempre nervoso", disse, bem humorado. E, de cara, tentou justificar a "cara fechada" em seguida do gol de cabeça no Couto Pereira.

"Quis mudar um pouco. Sempre comemoro correndo, quis fazer diferente, só isso", explicou. Naquele momento, 18 minutos da etapa final, os coxas-brancas já haviam perdido a paciência com a pouca movimentação do avante.

A controvérsia é represen­­tativa no estágio atual de Keirrison no Alto da Glória. A moral do goleador, forjado na base do clube, já não é mais a mesma. Não por acaso: desde que retornou, o prata da casa luta para jogar futebol.

A volta foi confirmada em 22 de março de 2012, cedido por empréstimo pelo Barcelona. Em agosto, um baque com nova lesão grave no joelho direito, o mesmo operado em dezembro de 2011.

A recuperação foi longa e desgastante e o sonhado reencontro com as redes ocorreu somente em outubro de 2013, ao marcar no triunfo por 2 a 1 sobre o Cruzeiro. O gol levou o mato-grossense às lágrimas.

Para 2014, a expectativa do Coxa era contar com o "velho Keirrison". Para tanto, o jogador compôs o grupo sub-20 na largada do Estadual, enquanto o elenco principal pensava na pré-temporada. O desempenho, entretanto, não lembrou a passagem.

Até então, o K9 anotou qua­­tro gols no ano: 2 no Para­­naense, 1 na Copa do Brasil e 1 no Brasileiro. Entrou em campo 20 vezes, sendo 11 como titular. Pouco para quem já foi ídolo das arquibancadas, 8.º maior artilheiro da história do clube com 70 gols. De contrato renovado até junho de 2017, o camisa 9 busca aos poucos a redenção. "Foi importante ter jogado 90 minutos com o Paysandu. Tenho feito suplementação para evitar as câimbras, pelo tempo que fiquei parado", ressaltou ele, que figura entre os reservas.

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