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Marquinhos Santos começa a temporada 2015 com mais força no Coritiba | André Rodrigues / Gazeta do Povo
Marquinhos Santos começa a temporada 2015 com mais força no Coritiba| Foto: André Rodrigues / Gazeta do Povo

O técnico do Coritiba, Marquinhos Santos, começa 2015 ainda mais forte do que terminou a temporada passada, quando salvou a equipe do rebaixamento a duas rodadas do término do Brasileiro. Disputado por ambas as chapas que concorreram à eleição do clube, em dezembro, o treinador de 35 anos tem papel importante na montagem do elenco que se reapresenta amanhã no CT da Graciosa.

O meia Robinho, pretendido pelo Palmeiras, é um claro exemplo dos "superpoderes" do treinador no Alto da Glória. O time paulista ofereceu R$ 2 milhões e o empréstimo de dois jogadores ao Coritiba em troca do camisa 20. Proposta recusada, muito por causa da importância, dentro e fora de campo, vista pelo treinador no meio-campista.

Já meia-atacante Rodolfo, que contratado do Flamengo na negociação que envolveu a permanência do zagueiro Welinton, foi uma indicação do técnico, que havia tentado sua contratação no ano passado, quando dirigia o Bahia.

Nesse período de transição, Marquinhos Santos tem trabalhado diretamente com o vice-presidente de futebol Ernesto Pedroso e com o superintendente André Mazzuco na busca por reforços.

Em dezembro, foi feita uma reunião onde foram fixados alvos do mercado, sempre com indicação ou aprovação do técnico. "Periodicamente temos feito reuniões para apresentar dados, preços, discutir salários, condições. Temos uma comissão que aprova os nomes, mas é evidente que a opinião do Marquinhos pesa", fala Pedroso.

"O trabalho está sendo realizado com a participação efetiva do treinador para que tenhamos um grande ano", enfatiza Ricardo Guerra, também membro do G5 coxa-branca.

A aposta no técnico é tamanha que o contrato assinado no fim do ano passado é de dois anos – ao lado do corintiano Tite, o maior de um técnico que trabalha na elite do futebol nacional. "Temos nele um projeto de médio prazo, que é o certo a se fazer", explica o 1.º vice-presidente André Luiz Macias.

"O déficit que estamos lidando é alto, então nosso entendimento é pavimentar o caminho para colhermos frutos nos próximos anos... Ele é fundamental não só para 2015, como para 2016 também", completa Macias, outro nome do G5.

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