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O goleiro Vanderlei é um dos três titulares que sobreviveram à revolução no time coxa-branca | Hugo Harada / Gazeta do Povo
O goleiro Vanderlei é um dos três titulares que sobreviveram à revolução no time coxa-branca| Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo

Revolução. Assim pode ser definido o que aconteceu com o Coritiba de um turno para outro do Campeonato Paranaense. Do time que encarou o Operário na volta inicial do regional, no triunfo por 4 a 1 no Couto Pereira (19/2), restaram apenas três titulares absolutos na formação que encara o Fantasma hoje, às 16 horas, em Ponta Grossa.

Os sobreviventes são o goleiro Vanderlei, o zagueiro Emerson e o meia-atacante Rafinha. Lincoln pode se somar ao grupo caso não seja preterido pelo técnico Marcelo Oliveira. O treinador estuda substituí-lo pelo volante Gil, um dos que balançaram a rede há quase dois meses – Jackson, Caio Vinícius, Renan Oliveira, todos reservas atualmente, completaram a goleada.

Os motivos para tamanha transformação variam. Partem da busca do time ideal, da pressão por um futebol mais envolvente que acompanhou o time por algumas rodadas e, é claro, a troca natural de peças por opção técnica ou suspensão.

"Alguns jogadores machucaram e em outras posições nós também modificamos para tentar achar a melhor equipe", resumiu o técnico Marcelo Oliveira, confiante em ter finalmente encontrado a melhor escalação. "O time se comportou bem no último jogo [vitória por 3 a 0 sobre o ASA-AL, pela Copa do Brasil, na quarta-feira] e esperamos que continue assim", emendou.

Com quatro pontos a mais que o Atlético e restando apenas três rodadas para o fim do segundo turno, o Coxa pode ser campeão antecipado da fase caso derrote o Operário e tanto Londrina quanto Atlético não passem de um empate contra Roma e Arapongas, respectivamente. Combinação que, segundo o atacante Roberto, não tira o foco da partida no Germano Krüger. "Lógico que sempre estamos na torcida para que do outro lado ocorra um tropeço. Mas temos de fazer a nossa parte, senão não adianta nada", lembrou o jogador.

Discurso que não encontra respaldo na prática, especialmente quando o assunto em questão é o Atletiba da próxima rodada, no dia 22 de abril. "É quase impossível tirar da cabeça, não tem como. O friozinho na barriga sempre vem. Clássico é um jogo diferente", admitiu Roberto, ainda sem experiência em Atletibas. "Não vou mentir, é complicado [esquecer o clássico]. Mas temos de pensar primeiro no Operário", ressaltou o zagueiro Demerson.

Para a dupla, que não estava no primeiro confronto ante o Operário, a mudança pela qual passou o Alviverde mostra que o grupo é qualificado. Com Júnior Urso no lugar do lesionado Willian, será mais uma oportunidade para eles mostrarem isso e manterem a escrita. Há 21 anos, ou oito jogos no período, que o Coxa emenda vitórias sobre o Fantasma.

Serviço:

Operário x Coritiba, às 16h, na RPC TV.

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