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Robinho: hora de subir na tabela | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Robinho: hora de subir na tabela| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Escalação

Retorno de Alex ameniza problemas em série na equipe

Se o Coritiba tem várias preocupações, também tem algo para comemorar: o meia Alex está de volta. O jogador, que sofreu uma luxação no dedinho do pé direito e ficou de fora do Atletiba, treinou normalmente ontem e está confirmado para a partida contra o Santos.

Com ele de volta, o Alviverde começa a esboçar um repeteco do time que viveu os melhores momentos no Brasileirão, já que o zagueiro Leandro Almeida e o volante Júnior Urso também estão confirmados.

Chamusca agora pode até escolher entre Urso e Willian, sem contar Uelliton e Germano – há duas rodadas, nenhum primeiro volante estava à disposição.

Para completar o 11 "ideal", ainda falta o atacante Deivid, que segue em recuperação, e o zagueiro Chico, que está suspenso. Fora também estão Bill, Vítor Júnior e Bottinelli, todos fazendo trabalhos de fortalecimento muscular.

O Coritiba encara o Santos na noite de hoje, às 19h30, no Couto Pereira, diante de inúmeras preocupações. A principal delas é a possibilidade de entrar pela primeira vez na zona do rebaixamento neste Brasileirão.

A dois pontos da região da degola, com 31 somados, na 15.ª colocação, precisa bater o Peixe de qualquer jeito. Uma derrota combinada com um empate do São Paulo e uma vitória do Vasco levaria o Coxa para a 17.ª posição, abrindo a ZR. Mesmo um empate não seria suficiente para aliviar barra, caso o Tricolor paulista vença o Cruzeiro.

A distância para a turma dos desesperados foi diminuindo tão lentamente que nem dava a impressão de que ficaria tão próxima. Foram 11 rodadas desde que deixou a terceira colocação até chegar à beira da região de perigo na tabela. Falta um passo para o time firmar domicílio na ZR. Por isso o jogo de hoje ganha proporções de final.

O drama alviverde é que essa preocupação é consequência de vários pequenos entraves. A começar pelo técnico Péricles Chamusca, que depois de dois jogos ainda não conseguiu pontuar. Uma nova derrota colocaria o treinador como o único do Alviverde a perder as três primeiras neste século – foram 18 mudanças de comando no período. Aliás, desde que o técnico Marquinhos Santos foi demitido, o Coritiba ainda não venceu.

Um dos desafios de Cha­­musca é tornar efetivos os atacantes. Desde que Deivid foi para o departamento médico, há quase dois meses, os homens de frente pouco têm feito para virar a situação. O camisa 9, mesmo fora há tanto tempo, marcou quatro gols. Os outros somam cinco – Julio César tem dois; Arthur, Geraldo e Bill têm um.

Os gols acabam não saindo por uma razão óbvia: os atacantes finalizam pouco. No quesito arremates certos, até o zagueiro Chico tem números superiores aos dos jogadores de ataque. Deivid é o quinto, com sete; Geraldo é somente o sétimo, com apenas cinco. Vítor Júnior e Arthur fecham o top 10 coxa-branca com duas finalizações certas cada – esse último, aliás, nem está mais no clube.

Para fechar o pacote de entraves está o palco do jogo. Antes considerado uma força extra, o Couto Pereira agora é um peso que o time tem carregado. Além da queda de público – nos três últimos jogos a média foi de 10.654 pagantes, contra 15.519 das três primeiras rodadas –, o rendimento caiu. O Coxa não vence em casa há três jogos e nos sete últimos só triunfou uma vez. Jogos em que teve de encarar o descontentamento do torcedor, com vaias e até discussões com jogadores.

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