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Atacante holandês Van Persie marcou na vitória do Manchester | Phil Noble/Reuters
Atacante holandês Van Persie marcou na vitória do Manchester| Foto: Phil Noble/Reuters
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O jogo

Em casa, o Sport foi para cima, mas o Coritiba segurou a pressão. Retrancado, o Coxa só tentava os contra-ataques. Na segunda etapa, só deu o Leão e a insistência deu resultado. Nos acréscimos, Robinho cometeu pênalti. Gilberto cobrou e fez o gol da vitória.

O Coritiba perdeu o jogo que não poderia perder – e da forma mais doída possível. O jogo caminhava para o empate, quando Robinho cometeu pênalti em Felipe Azevedo, aos 47 minutos do 2.º tempo. Gilberto cobrou para garantir a dramática vitória dos pernambucanos do Sport: 1 a 0.

Irritado com o lance capital, o goleiro Vanderlei desabafou. "Sempre falamos que não podemos tomar gol no fim do jogo. Tem de tomar cuidado para não encostar [nos adversários]".

O péssimo aproveitamento diante de equipes que estão na zona do rebaixamento ficou ainda pior na noite de ontem, na Ilha do Retiro, no Recife.

Mais crítico é que o revés deixou o time comandado por Marquinhos Santos a apenas uma posição dos desesperados – agora é 16.º, apenas um ponto de vantagem para o rival nordestino, time que abre o grupo vermelho na tabela.

Na disputa particular com os concorrentes diretos contra a degola, o Coxa já havia perdido para o Figueirense (19.º) e para o próprio Sport (17.º) no primeiro turno, sem contar o empate em casa com o Palmeiras (18.º). De triunfo, só os dois sobre o lanterna Atlético-GO (20.º).

Com mais esse resultado negativo, o aproveitamento contra rivais da ZR caiu para 38,9%, número muito baixo para uma equipe que pretende permanecer na elite sem sustos.

Aliás, na comparação com a campanha de 2009, quando caiu de divisão pela última vez, o momento atual é ainda mais sombrio. Nessa mesma altura da competição, fechada a 26.ª rodada, o Coritiba tinha dois pontos a mais que agora, sem contar que mantinha uma folga de cinco pontos para a zona do descenso.

O técnico Marquinhos Santos reconhece que o momento é de "falar menos e trabalhar mais" para sair dessa situação incômoda. E com 12 rodadas para o fim, joga todas as fichas no fator Couto Pereira.

"Eu sei da responsabilidade de manter o Coritiba na Primeira Divisão. Con­seguimos duas vitórias e chegamos a nos afastar [da ZR]. Agora temos dois jogos determinantes em casa que precisamos somar pontos. Perante a nossa torcida, vai ser difícil tirar pontos do Coritiba. Já perdemos o que poderíamos perder", decretou.

Os dois jogos em casa são contra o São Paulo (5.º) no domingo, às 16 horas. Depois pega a Ponte Preta (10.º) no dia 4/10.

Antes, porém, o treinador vai precisar consertar os erros que vieram à tona na partida de ontem. O foco principal é o controle de jogo, o que faltou na Ilha do Retiro. O comandante coxa-branca chegou a afirmar antes da partida de que o Alviverde não poderia jogar para empatar e sim para vencer, o que não ocorreu.

Pela lógica matemática, o Coxa precisa de pelo menos cinco vitórias (em 12 jogos) para escapar do rebaixamento. Dessa forma, somaria 15 pontos e chegaria a 43 – mesma pontuação que salvou o Cruzeiro no ano passado.

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