• Carregando...
Couto Pereira começou a ser erguido em 1932 e não possuía o alvará consolidado | Andre Rodrigues/ Gazeta do Povo
Couto Pereira começou a ser erguido em 1932 e não possuía o alvará consolidado| Foto: Andre Rodrigues/ Gazeta do Povo

A nova Reta da Mauá, que está com pouco mais de 50% concluída, gerou um benefício extra para o Coritiba: a regularização da documentação de todo o Couto Pereira. Desde que foi construído, em 1932, o estádio foi alterado diversas vezes e não possuía o alvará de construção consolidado, o que foi obtido com a aprovação do projeto da obra atual.

Informação confirmada pelo secretário de urbanismo e de assuntos especiais da Copa do Mundo, Reginaldo Cordeiro. "Eu não posso afirmar que nunca teve alvará, mas com certeza o estágio atual não estava regularizado na sua totalidade. Nós aproveitamos uma lei criada pelo Cássio Taniguchi quando era prefeito, em 1999, que já previa a regularização do patrimônio existente", explica.

Sobre a liberação para a obra da nova Mauá, Cordeiro diz que foi feito o possível para agilizar ao máximo a aprovação no Conselho de Urbanismo e a expedição do alvará de construção, um processo que durou três meses. O secretário nega que isso seja uma espécie de contrapartida ao Coritiba pela liberação de potencial construtivo para o Atlético por causa da ampliação da Arena da Baixada para o Mundial.

"A prefeitura tem se esforçado para agilizar a aprovação de projetos grandes e importantes para a cidade, sejam públicos ou privados", afirma Cordeiro.

Pelo Coritiba, o presidente do clube, Vilson Ribeiro de Andrade, rechaça qualquer favorecimento da prefeitura para a liberação dos projetos. "Foram cumpridos normalmente os trâmites e todas as exigências. O prazo foi normal, não teve nenhum favor", garante. O gerenciamento da obra é feito pela empresa Geplan, que prefere não se manifestar por força de contrato.

Segundo Andrade, a promessa é de que a obra esteja pronta até 30 de julho, com a inauguração em agosto. O clube não revela quantas das 4.754 cadeiras e dos 38 camarotes foram vendidos, mas admite que a expectativa é que a procura realmente se intensifique com a proximidade da conclusão."As vendas começam a crescer na parte final da obra. Quando colocar as cadeiras isso progride rapidamente. Ninguém compra sem poder usar", argumenta o dirigente.Hoje as cadeiras custam R$ 249 por mês, além de uma taxa de R$ 1 mil para reserva. Se o sócio pagar a mensalidade por boleto bancário desembolsará R$ 212 por mês e se for com cartão de crédito ou débito o valor cai para R$ 199. Já os camarotes, que têm capacidade para 12 pessoas, custam R$ 90 mil na parte central, R$ 82 mil no setor intermediário e R$ 72 mil na lateral.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]