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Itamar Schülle jogou o favoritismo para o Coxa. | Josue Teixeira/Gazeta do Povo
Itamar Schülle jogou o favoritismo para o Coxa.| Foto: Josue Teixeira/Gazeta do Povo

Mesmo com a vantagem conquistada na final do Paranaense, após a vitória por 2 a 0 no jogo de ida, o técnico do Operário, Itamar Schülle, prefere seguir com o discurso de coadjuvante na decisão diante do Coritiba. Segundo ele, o favoritismo continua com o Coxa.

“O time deles já reverteu um placar assim, fez três no Londrina e poderia ter feito mais, então o Coritiba segue como grande favorito”, disse o treinador, lembrando do triunfo alviverde diante do Tubarão, na semifinal.

Schülle ainda destacou o retrospecto coxa-branca dentro do Couto Pereira, local do jogo do próximo domingo (3), às 16 horas. O Coxa disputou oito partidas em casa em 2015 e venceu todas. “Eles vão jogar com a casa cheia, é uma equipe imbatível dentro do Couto Pereira”, destacou.

Mesmo se perder por um gol de diferença, o Operário levanta a taça. Para o treinador, o papel da equipe do Operário é ir na contramão da torcida, que entrou em euforia após a vitória no Germano Krüger e entoou gritos de “campeão” ao final da partida. “Estamos alheios à torcida. Aqui, o pensamento é de um jogo difícil e não vamos levar placar nenhum daqui [de Ponta Grossa]. Tenho colocado isso a eles [jogadores], que é assim que temos que nos portar dentro de campo”, pregou.

O comandante do Fantasma diz ainda que não vai armar uma retranca na partida decisiva fora de casa. ”Não vou ser lembrado por ser covarde. Tivemos sempre a mesma postura e agora não vai ser diferente. Esperamos que o equilíbrio que demonstramos em campo até aqui possa ser suficiente para vencer este grande time”, completou.

Para ficar com a taça, o técnico alvinegro confia na vontade de seus jogadores e na consistência que o elenco mostrou até aqui no Estadual. “Nada que a gente venha a fazer vai acrescentar a motivação que temos, que representa 103 anos de clube, 103 anos sem conquistas. Temos muitos sonhos para conquistar nesses 90 minutos. Esse é o grupo que vai pra lá, trabalhador e atrás do sonho de ver o Operário campeão”.

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