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Dirceu Krüger no seu “escritório”, o Couto Pereira, e a bola, inseparável ferramenta de trabalho e diversão em 70 anos de vida. | Antônio More/Gazeta do Povo
Dirceu Krüger no seu “escritório”, o Couto Pereira, e a bola, inseparável ferramenta de trabalho e diversão em 70 anos de vida.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

“Querem matar o velho”, brincou Dirceu Krüger ao ser homenageado em fevereiro pelos 49 anos como funcionário do Coritiba. Ainda bem que o coração que completa 70 anos neste sábado (11) está em dia. Será mais uma data de emoções e recordações para quem o clube define como “além de ídolo, um patrimônio do Cori.”

Um patrimônio vivo, que transitou por quase todos os setores do Alviverde: jogador, auxiliar, técnico, coordenador, chefe de delegação, formador de atletas. Para 2016, ano do cinquentenário a serviço do clube, está programada a inauguração de uma estátua no Couto Pereira, a primeira de um jogador coxa-branca.

Andar pelo Alto da Glória ao lado de Krüger, com os seus passos ainda ágeis, é assistir à reverência e ao carinho de todos. Foi assim nessa semana às vésperas do 70º aniversário. Do presidente Rogério Bacellar, passando porteiro, pelos funcionários do departamento administrativo, até os garotos que chegaram da Dallas Cup e fizeram questão de cumprimentar o ex-jogador. Foi para a sala onde o Flecha Loira trabalha que o mais recente troféu foi levado. Mais um. Como jogador ele conquistou oito estaduais. Também estava no banco de reservas como auxiliar no maior feito alviverde: o título brasileiro de 1985.

“Tive convites para sair do Coritiba em diversas situações, como atleta, treinador, dirigente. Mas aqui é minha casa, nunca tive a menor vontade de deixar este clube. O Coritiba é minha vida”, garante, sem hesitar. Também não titubeia para garantir que não guarda nenhuma mágoa ou arrependimento sequer na carreira. Nem na vida.

Ao lembrar a trajetória do ex-jogador este ano, site Trivela comentou que “bom seria se todos os clubes tratassem seus ídolos como o Coritiba trata Dirceu Krüger”. Em meio à introspecção comum perto de uma data tão marcante, Krüger para alguns instantes, com os olhos azuis um pouco desbotados fixos no horizonte através da janela do Couto Pereira e reconhece: “Tive sorte”, resume o aniversariante mais querido do Coritiba.

Para celebrar a data, a Gazeta do Povo levantou 70 histórias sobre a vida e a carreira do Flecha Loira.

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