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Rafael em imagem recente, quando visitou o Coritiba em 2012. | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Rafael em imagem recente, quando visitou o Coritiba em 2012.| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Serviço

Lançamento e noite de autógrafos no dia 10 de novembro, às 19 horas, na loja Coxamania do Shopping Total, no Portão. Preço R$ 40.

Em 21 anos como goleiro, Rafael Cammarota defendeu dez clubes – três paranaenses, Atlético, Coritiba e Grêmio Maringá. Em todos deixou sua marca: a cabeleira, o bigode de vilão mexicano e uma disposição imensa para polemizar e sair do gol.

Trajetória contada no livro Rafael Cammarota – a história de um campeão, escrito pelo jornalista Gilson de Paula. A ideia nasceu no Facebook, em conversas entre fã e ídolo, e rendeu 300 páginas.

"Foi um grande prazer e uma tarefa difícil. O Rafael é meio ‘maluco’, diz alguns palavrões, não economiza. Tive de domar a fera", analisa Gilson de Paula, 43 anos, ex-editor do jornal Diário Popular, de Curitiba.

Veja slideshow com fotos da carreira de Rafael na dupla Atletiba

Rafael foi contido, mas não tolhido. Nenhuma controvérsia ficou de fora da obra. "Tudo o que eu senti que tinha de falar, eu falei. Contei a minha história completa. Foi muito bom reviver tudo", declara o "São Rafael", como ficou conhecido.

A obra faz uma revisão geral das tretas do bigodudo. Entre elas, o "cai-cai" no Atletiba que fechou a porta da seleção brasileira e a briga no Couto Pereira em 1989, pelo Sport.

Aos 61 anos, o ex-camisa 1 mora em São Paulo, sua cidade natal, com a mulher Rosina, com quem é casado há 38 anos. Tem um filho, também chamado Rafael, que preferiu ser designer a ficar plantado debaixo das traves.

A biografia aborda a vida do arqueiro cronologicamente. Parte da infância na padaria do pai até ganhar uma chance no Corinthians. E fecha com o duro momento de pendurar as luvas, em 1995.

Gilson de Paula insere ainda algumas lembranças pessoais, na posição de torcedor coxa-branca que acompanhou de perto a passagem de Rafael pelo Alto da Glória. "Mas não é um livro só para alviverdes", alerta o biógrafo.

Rafael viveu o auge no Coritiba, herói do maior título do clube, o Brasileiro de 1985 – honraria contada em detalhes. Taça que quase conquistou no Atlético, em 1983, temporada em que foi campeão estadual na Baixada. Fora do Paraná, brilhou no Sport e na Ponte Preta. Há lembranças de todos os clubes.

"Fico feliz por ser querido por todos os torcedores. E não tem nada mais difícil do que ser lembrado com carinho por rivais como coxas e atleticanos", comenta Cammarota.

Para o futuro, resta escrever as páginas da carreira como treinador, que ainda não embalou. "Meu sonho é dirigir o Coritiba, mas vejo que alguns diretores têm medo dos ídolo da torcida", finaliza.

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