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Jogador se destacou pelo Mogi-Mirim no ano passado, com oito gols no Paulista, sob o comando do técnico Dado Cavalcanti | Antonio More/ Gazeta do Povo
Jogador se destacou pelo Mogi-Mirim no ano passado, com oito gols no Paulista, sob o comando do técnico Dado Cavalcanti| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo

Com apenas 22 anos, o atacante Roni surge como a esperança do Coritiba em resolver a falta de um atacante de velocidade, um dos problemas da equipe no Brasileiro do ano passado. Posto vago desde a saída de Rafinha para o Al-Shabab, dos Emirados Árabes, em julho de 2013.

A única alternativa durante o Nacional foi o angolano Geraldo, sem sucesso. O meia Alex chegou a afirmar que o Coritiba era o único time que não tinha um jogador de velocidade para o ataque. Responsabilidade que Roni não teme assumir.

"Cada um tem uma responsabilidade dentro de campo, eu vim aqui para suprir essa carência. Tem poucos jogadores de velocidade nessa posição", diz o atleta, contratado ainda no início do ano, mas confirmado e apresentado somente ontem pelo clube.

Roni e Rafinha, aliás, tem algo em comum. Ambos foram contratados pelo São Paulo já profissionais, mas não foram aproveitados. Rafinha chegou a ser emprestado para seis times diferentes antes de ser contratado em 2011 pelo Coxa.

Roni, por sua vez, chegou ao Morumbi no ano passado, após marcar oito goles pelo Mogi Mirim no Paulista, sob o comando de Dado Cavalcanti. Foi apontado pelo meia Jadson como o seu substituto quando este foi disputar a Copa das Confederações pela seleção. Mas não se firmou e já está no seu segundo clube por empréstimo – antes do Coxa, defendeu o Goiás.

É um desafio a mais na vida do jovem que já superou diversos obstáculos. Em 2009, com somente 17 anos, pensou em desistir de futebol quando estava nas categorias de base do Rio Claro-SP. "Eu vim de uma família muito humilde, aconteceram muitas coisas na família em termos de dinheiro, aí eu desisti. Mas voltei no Mogi Mirim depois e as coisas deram tudo certo", conta.

No ano passado o atacante teve um novo choque com a perda de um irmão em um acidente, o que abalou toda a família. "Tenho certeza que ele está orgulhoso lá em cima e torcendo por mim", acredita.

Como incentivo Roni se apoia nas músicas do grupo de rap Racionais Mc’s. "Racionais sou fã desde pequeno, curtia lá em São José dos Campos [cidade onde nasceu], adoro todas as músicas. Elas retratam a realidade", resume o jogador, na busca pela recuperação.

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