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Tcheco em ação no CT da Graciosa: “Os jogadores têm de vibrar mais e serem mais contagiantes” | Allan Costa Pinto/Tribuna
Tcheco em ação no CT da Graciosa: “Os jogadores têm de vibrar mais e serem mais contagiantes”| Foto: Allan Costa Pinto/Tribuna

Mudanças

O técnico interino Tcheco ensaiou mudanças no time do Coritiba para enfrentar o Internacional. No treino de ontem, no CT da Graciosa, ele montou uma linha defensiva com três zagueiros, formada por Luccas Claro, Bonfim e Chico – Leandro Almeida foi poupado. Outra alteração foi no ataque, com a volta de Julio César ao lado de Deivid. Na armação só Alex, com os volantes Júnior Urso e Willian, e os alas Victor Ferraz e Carlinhos. Ao final da atividade, cerca de 15 integrantes do Conselho Deliberativo do clube, além do vice de futebol, Paulo Thomaz de Aquino, conversaram com os jogadores para incentivar o grupo.

Com pouco tempo para realizar mudanças drásticas no Coritiba, Tcheco, que assumiu interinamente o time após a demissão de Péricles Chamusca, optou por atacar o aspecto emocional dos jogadores.

Desde segunda-feira, quando teve o primeiro contato com o grupo depois de ter sido alçado à condição de técnico, vem trabalhando em três pontos com o elenco: entrega, vontade e vibração. Um motivador nato.

Um trabalho difícil, especialmente pelo momento da equipe, que na última rodada entrou na zona de rebaixamento após a derrota, em casa, para o Criciúma por 2 a 1 – é o 17.º com 41 pontos. Outro ponto é que Tcheco também está tentando se encontrar como comandante, já que era conhecido pelo temperamento explosivo na época de boleiro.

"É uma coisa que vou ter de mudar. E começa a ser mudada por conversas individuais que estou tendo desde segunda-feira. Vou procurar não ser muito repetitivo com eles, mas no domingo vou preparar alguma coisa porque precisamos que eles entrem com sangue nos olhos. Eles têm de vibrar mais e serem mais contagiantes", receitou Tcheco.

Tanto Marquinhos Santos quanto Chamusca, os antecessores na função, não tinham essa característica. Eram profissionais muito mais técnicos e táticos, atuantes nas questões de jogo, e menos motivacionais ou de incendiar os comandados. Até por isso o desafio é ainda maior.

Ajuda na missão o fato de até outro dia Tcheco ter sido colega de boa parte do atual grupo coxa-branca – encerrou a carreira após a Copa do Brasil do ano passado. "Quando um treinador tem apoio dos jogadores é meio caminho andado. Não que os jogadores não estivessem apoiando antes, mas agora é muito mais explícito", disse.

A estreia será no domingo, contra o Internacional, às 19h30, em Caxias do Sul. Depois, comanda o Coritiba nas partidas com Botafogo (casa) e São Paulo (fora). "Quando era auxiliar, tinha muita vontade de fazer isso [orientar os jogadores à beira do gramdo], mas tinha de me colocar no meu lugar. Eu creio que agora vou ter esse tipo de reação, apesar de o banco ficar perto do escanteio no Centenário, o que é ruim. Mas nem que eu saia rouco", ressaltou.

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